Terça, 07 de fevereiro, foi o segundo dia da Campus Party, o maior evento de tecnologia do planeta que está no Anhembi até domingo, dia 12. Foi também a inauguração da Arena CPBR, o local onde apenas os “campuseiros” tinham acesso por meio dos crachás, com palestras e oficinas muito legais de diversos assuntos.

As palestras da Campus Party começaram no palco de mídias sociais com a seguinte pergunta: As marcas podem ser pessoas? Em uma mesa redonda muito legal, estavam Jaime Troiano (Grupo Troiano de Branding), Nizan Guanaes (Grupo ABC), Marcos Hiller (Consultor e Professor, além de ter sido gerente do Grupo Boston) e Keid Sammour (CUBOCC). A mediação da mesa redonda estava nas mãos da simpática Jacqueline Lafloufa.

As marcas podem ser pessoas?

Depois de alguns minutos de palestra, a unanimidade estava clara: Não. Marcas não podem ser pessoas. Jaime Troiano começou mostrando alguns slides sobre como as marcas “analógicas” se inserem nos meios digitais e deu alguns exemplos, como Fiat, Itaú, Skol, Sony e Nike, que tiveram tanto sucesso na inserção no meio que são reconhecidas como nativas do mundo digital.

Hoje em dia, você não pode imaginar que tenha alguém que não veja você ou a sua empresa, e não há mais fronteiras entre o que é online e o que é offline. Como bem disse Troiano, “À medida que o tempo passa mais parecidos vamos ficando com nós mesmos”. Nenhuma “mentira” se sustenta. Então não vamos tentar ser quem não somos, apesar de a tentação ser grande, já que a carência de atenção das pessoas aumentou, assim como sua capacidade de se relacionar afetivamente com as marcas.

Isso não significa que sua empresa não possa ter uma comunicação mais informal, como o Bradesco ou o Ponto Frio, mas é preciso ter limites. Bajular o seu consumidor e tratá-lo como um amigo pessoal não vai garantir seu engajamento, muito menos sua fidelidade. Já parou pra pensar que ele pode se aproximar de você apenas para conseguir algo? Você vai construir seu relacionamento com os consumidores à base de brindes?

É preciso ter em mente que a marca deve se comunicar à sua maneira, e não se adequar desnecessariamente à linguagem do consumidor. Ele não quer um relacionamento pessoal com sua empresa, quer um relacionamento comercial. Quer vantagens, sim, mas também quer ser tratado com respeito, com transparência e com bom senso.

Quer saber mais detalhes da Campus Party? Continue de olho aqui no Plano Feminino que logo mais vem mais matérias sobre o evento, além de flashes ao vivo pelo twitter através da hashtag #PlanoFemininoCPBR

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