Juliana é uma mulher incrível. Uma amante das artes, uma fã que decidiu sair da grade, na frente dos palcos de grandes shows para trabalhar atrás deles. Assim, entendeu que poderia transmitir seu conhecimento para os profissionais que trabalham com entretenimento ao vivo e para a produção musical também. A Ju é uma menina que se encantava com luzes, cenários, shows, mar de pessoas cantando e pulando… uma menina que virou mulher e já tirou vários Planos do papel e ainda tem muito mais pra realizar. Vamos saber um pouco mais sobre ela e sobre como ela se tornou empreendedora com o On Stage Lab.

 

PLANO FEMININO: Ju, quando começou a carreira empreendedora?
JULIANA NEGRI: Sempre me considerei empreendedora. Comecei a trabalhar aos 14 anos, mas sempre tive ideias: tive fanzine, que eu criei, escrevi, diagramei, rodei no mimeógrafo e distribuí pessoalmente nos anos 90. Também tive um site especializado em música, e, mesmo em empresas nas quais trabalhei, sempre tive espírito empreendedor: nunca me acomodei e sempre busquei empresas em crescimento, com potencial de expansão, com novos conceitos e novas ideias. Foi assim que me uni à On Stage Lab. Acredito que as palavras empreendedorismo e realização andam lado a lado. A On Stage Lab é uma grande realização e tem espaço pra mais.

PLANO: E por que empreender?
JULIANA: Porque o ambiente do empreendedorismo é aquele em que germina a inovação, a criatividade, as ideias fora da caixa e o pensamento crítico. E eu acredito sinceramente que, para construirmos um mundo melhor para as gerações do futuro, precisamos de empreendedores e desse ambiente renovado constantemente. E não existe ‘falha’ em empreender, porque o empreendedorismo gera experiências, bagagem. Isso é importantíssimo para o desenvolvimento profissional e da sociedade em geral.

PLANO: O que mais tem aprendido nesta jornada?
JULIANA: Que todas as ideias devem ser testadas. Eu sou muito fã do chamado “teste AB”. Precisamos entender como um produto ou um serviço se comporta em diferentes ambientes, situações e, dessa forma, encontrar novas oportunidades, novos nichos. Às vezes, esses testes demandam um investimento financeiro, mas no âmbito do ensino, que é a nossa área de atuação, demanda apenas investimento intelectual em muitos dos casos. Com internet, boca a boca e tecnologia, é mais fácil realizar esses testes e aí não é “tempo perdido” ou “dinheiro jogado no lixo” porque absorvemos novos conteúdos e, por consequência, adquirimos mais conhecimento. E convenhamos, conhecimento nunca é demais para a evolução do ser humano.

 

 

PLANO: Conta pra gente um pouco mais sobre o seu negócio e o que pretende promover com ele.
JULIANA: A On Stage Lab está no momento focada em cursos presenciais: os extensivos, com duração de até 3 meses, com aulas uma ou duas vezes por semana, e os intensivos, que são cursos rápidos de 14 horas de carga. Mais do que isso, nosso modelo de negócios incentiva profissionais da área a se reciclarem e pessoas interessadas no ingresso desse mercado a se profissionalizarem. Esse é um mercado fechado e restrito, em expansão constante (o setor cresce exponencialmente todos os anos) e precisa de mão de obra pronta. Não existe mais tempo, como antigamente, de passar ensinamentos aos novos profissionais enquanto se trabalha. Não são mais tolerados erros. Dentro da nossa gama de cursos, lançamos com sucesso recentemente as masterclasses, com grandes profissionais do mercado imergindo em conhecimento com carga horária elevada e atividades extras, como visitas técnicas em shows ou locais de trabalho. Também promovemos aulas especiais em universidades, consultorias in company e projetos / eventos especiais voltados para a cadeia produtiva da música e entretenimento ao vivo como palestras gratuitas ou desenho de projetos e gestão de eventos, shows e turnês.

PLANO: O que é mais importante para fazer acontecer na sua opinião?
JULIANA: Agir. E é o que estamos fazendo todos os dias.

PLANO: Quais os principais desafios?
JULIANA: Na On Stage Lab, o principal desafio tem sido implementar o EAD. Se reinventar, adicionar novos conteúdos aos cursos já existentes. O EAD era uma área que tínhamos certo imediatismo, mas para dar qualidade a esse tipo de conteúdo, resolvemos planejar essa implementação com mais detalhes, ir mais devagar e investir aos poucos. Já os novos conteúdos são buscados diariamente e já inserimos novas aulas, reformulamos conteúdos existentes, mas o tempo é sempre um obstáculo. Queremos nos renovar com rapidez, acompanhar os passos e as inovações desse mercado. Para isso, o estudo e a leitura são essenciais.

PLANO: E diz pra gente, qual dica gostaria de dar para uma empreendedora que esteja iniciando?
JULIANA: Não tenha medo. Medo impede o empreendedorismo. Tente, teste, ouse, porque todo resultado, ainda que em princípio pareça “negativo”, é um resultado e cria novas experiências e bagagem para novas ideias no futuro!

PLANO: Pra terminar, qual seu plano para os próximos anos?
JULIANA: Nossos planos são a implementação do EAD e a criação de um programa de graduação nessa área de negócios para a música, cadeia produtiva e entretenimento ao vivo. E tenho certeza que vamos chegar lá!

 

Incrível o projeto da Ju, né? Ela participou do Mulheres Seguras, da Liberty, e foi uma das finalistas por trazer uma ideia empreendedora bem interessante e inovadora, capaz de fazer muito sucesso por aí. E você, quais são os seus Planos? Conta pra gente aqui nos comentários.

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