Em Porto Alegre, um grupo de mulheres resolveu fazer um escritório diferente, buscando uma forma mais inteligente de trabalhar, economizar e ainda estarem mais próximas aos seu filhos.

Tudo começou com três amigas que queriam unir profissão e maternidade. Elas alugaram uma casa na Zona Sul da capital onde criaram um espaço de coworking em que as crianças são mais que bem-vindas.

“Para mim, que sou pesquisadora sobre educação, não faria sentido se não fosse assim. Trazer o filho para perto de onde a gente está trabalhando e manter a relação muito próxima ajuda a gente a render melhor e ajuda a criança a se desenvolver com mais segurança”, diz a sócia Juliana Corullon, empreendedora educacional e escritora em entrevista ao G1.

Quem também desfruta desse modelo é a tradutora Laura Bocco que as vezes na rotina doméstica com o filho de 4 anos se sentia atrapalhada. Com o coworking, ela achou a oportunidade perfeita para conciliar tudo. “É muito bom. É bom saber que alguém está cuidando dele e ele está pertinho de mim. Se precisar, estou próxima. Ao mesmo tempo, consigo me concentrar no trabalho, porque em casa é difícil de fazer”, conta Laura.

Mas quem acha que os benefícios desse coworking acabam aí estão enganados. Eles oferecem ainda ioga, consulta com psicólogo, terapia floral e até uma loja com produtos feitos pelas mães frequentadoras.

“É uma maneira de proporcionar facilidade na vida que está tão corrida para as mães com crianças”, afirma Juliana. “Tantas mães se desdobram em mil para levar e trazer dos lugares, envolvidas com o trabalho e perdem tantas coisas boas que eles têm, essas fases, tantas coisas que eles mudam. Crescem muito rápido, então poder estar pertinho não tem preço”, conclui.

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