Já falamos aqui sobre a descrepância que há entre a particpação feminina e a masculina no universo da ciência.

No Brasil, esses dados são ainda mais alarmantes. Sabia que somos o 3º país entre os que menos promovem mulheres para posições mais altas segundo a pesquisa “Women in Business 2015”, da Grant Thornton?

Por causa de cenários nada convidativos como esse, muitas mulheres, mesmo com talento e interesse em ingressar na área, acabam sentindo-se desestimuladas e mudam seu foco profissional para outros ambientes que valorizem e favoreçam mais igualitariamente homens e mulheres de acordo com seus méritos, e não seu gênero.

Porém, algumas empresas querem acelerar o fim dessa situação no universo científico e alavancar a participação feminina nesse ramo de atuação.

Uma delas é a Microsoft, que recém lançou a campanha Girls Do Science junto com a agência M:united, da McCann.

Assista ao vídeo da campanha para entender melhor a proposta:

A ousada ação visa recrutar meninas que querem seguir carreira nessa área para 2027. Isso mesmo, você leu certo! Vagas para 2027.

Segundo a Microsoft, sete entre dez meninas gostariam de trabalhar com ciência, mas apenas duas em cada dez se tornam profissionais nessa área de fato, o que para a empresa pode ser um buraco criativo, uma vez que inventar e inovar não são coisas exclusivas de meninos.

Porém, a campanha é apenas uma parte do programa DigiGirlz, da Microsoft Youth Spark, um espaço online com cursos gratuitos, espaço para dúvidas com profissionais da área, notícias do mercado, entre outros conteúdos e materiais voltados apenas para futuras cientistas.

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Para as meninas que tiverem interesse de, um dia, trabalhar na Microsoft, o e-mail que está recebendo currículos é o recruiting2027@microsoft.com.

foto > Divulgação Microsoft

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