Empreender é tarefa para quem tem força e coragem. A palavra é bonitinha, tá na moda, mas não é nada fácil. É preciso abrir mão de muitas coisas, especialmente se você está começando sem a grana do papai, sem a herança da vovó. Para fazer acontecer você precisa de sangue frio e foco. Nada de gastar. Do mais, seu negócio poderá ficar na mesa de um bom restaurante ou em lojas de sapatos e bolsas de grife. Entender isso e sobreviver à estas tentações fará a diferença no final das contas – literalmente.
Para tirar suas ideias do papel, a diretora de arte Mariana Cristal Hui parou de gastar com bobagens e passou a investir tudo o que sobrava de seu salário em matéria-prima para seu plano. Mari fez um estoque de R$ 10 mil e há 2 anos empreende paralelamente ao seu trabalho em agências de publicidade, na Cristal Hui – uma marca de estampas criadas por ela. “Tudo é bem caprichado e exclusivo: são poucas peças e muito cuidado em todas as etapas da produção. Acredito em qualquer superfície como suporte para a arte, no caso dessa coleção, são peças de vestuário feminino e masculino e artigos de decoração. A coleção traz referências geométricas, ornamentos orientais e pinturas de aquarela do Pedro Contessoto, artista, tatuador e parceiro”, conta.
Trabalhar em um emprego e dedicar as horas vagas em aprimorar seu próprio negócio é algo que só quem é apaixonado por empreender entende. É uma mistura de sacrifício com prazer, que faz a gente comemorar cada pequeno grande passo. Mari acredita em suas ideias, por isso, insiste empreendendo e juntando grana para criar um bom capital de giro e um dia poder se dedicar somente às suas criações. Seu diferencial competitivo está em peças lindas com criações únicas que variam de R$ 30 a R$ 170,00. São camisetas, almofadas, lenços, entre outras peças.
“O mais legal é ver a coisa toda pronta: as camisetas estendidas, a comunicação, a fotografia, feitos por gente muito legal e competente. Esse empenho gratuito das pessoas à volta me faz desencanar das cabeçadas (algum tempo e dinheiro jogados fora, alguns fornecedores frustrantes…). Tudo é parte do caminho, aprende-se a lidar com as pessoas no âmbito comercial e a adequar essas relações às nossas possibilidades. Tem que acreditar, não ter preguiça e fomentar boas energias! “ , ensina esta empreendedora criativa que vai longe com sua arte!
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