Estudo realizado pela Dell, Global Women Entrepreneur Leaders Scorecard, mostra que o Brasil ocupa a 18ª colocação no ranking de países que mais estimulam o empreendedorismo entre as mulheres.
O levantamento quer funcionar como uma ferramenta de diagnóstico voltada a apoiar líderes, órgãos legisladores e reguladores a melhorar as condições para que as mulheres empreendedoras prosperem nos 31 países analisados.
Estados Unidos, Canadá, Austrália, Suécia e Reino Unido foram eleitos como os melhores lugares para a prática empreendedora feminina.
A pesquisa deste ano avaliou cinco categorias: ambientes de negócio familiares; acesso a recursos; liderança e direitos; oportunidades para o empreendedorismo feminino; e potencial de alto crescimento de empresas pertencentes a mulheres.
Também foram analisados os fatores-chave que promovem o empreendedorismo feminino de alto impacto e estima o número de postos de trabalho que podem ser criados para mulheres, caso elas atinjam seu pleno potencial de crescimento.
Mais de 70% dos 31 países do estudo, que representam 76% do PIB global, tiveram uma pontuação abaixo de 50%, no que demonstra crescimento de oportunidades de empreendedorismo para homens e mulheres. Embora os Estados Unidos liderem o ranking, o país tem uma pontuação de apenas 71%.
Os pontos em comum entre os países mais bem classificados são ambientes de negócios estáveis, altos níveis de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, ecossistema de inovação e disponibilidade de capital, combinados com níveis relativamente baixos de regulamentações, corrupção e monopólios de mercado.
A pesquisa mostra que mulheres CEOs, diretoras seniores e membros do conselho resultam em salários mais altos e melhores condições para as trabalhadoras do sexo feminino, possibilitando uma maior atividade de desenvolvimento de negócios.
Apenas quatro países, Brasil, China, Malásia e Nigéria, têm mulheres que ocupam 5% das posições de CEO de empresas de capital aberto, e seis países não têm nenhuma mulher no cargo de CEO. Em apenas três países, Polônia, Rússia e Jamaica, as mulheres representam 35% ou mais da gerência sênior, e a França é o único país com mulheres ocupando 30% das posições em conselhos de empresas.
15 milhões: número de oportunidades de emprego que devem surgir nos próximos dois anos nos EUA se eliminarem a diferença de gênereos.
30%: porcentagem de mulheres em cadeiras de diretoria na França.
2%: porcentagem dos países pesquisados que tem políticas para promover melhora na discriminação de gêneros.
6 de 31: número de países que pesquisam e buscam saber mais sobre essas questões.
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