Toda semana compartilhamos dicas culturais comandadas por mulheres. O Plano acreditar que valorizar o trabalho dessas artistas femininas é uma importante forma de valorizar o universo feminino e mostrar que podemos ser o que quisermos. Confira aqui todos os #PlanosCulturais e divirta-se!
A organização humanitária Plan International traz para São Paulo o documentário India’s Daughter que vai marcar também o lançamento da campanha “Quanto Custa a Violência Sexual contra Meninas?”, como parte das ações da iniciativa #QuantoCusta, da campanha #PorSerMenina.
O filme, produzido pela britânica Leslee Udwin em parceria com a BBC, foi banido na Índia e conta a história de vida da jovem Jyoti Singh, de 23 anos, estudante de medicina, que sofreu um estupro coletivo brutal em um ônibus, em Deli na Índia.
O estupro culminou com a morte da jovem dias depois do crime, o que provocou protestos e motins sem precedentes em toda a Índia e levou aos primeiros sinais de mudança em uma prática tida como “cultural”.
No meio da narrativa se entrelaçam as histórias de vida, valores e mentalidades dos estupradores através de entrevistas exclusivas. O documentário analisa a sociedade e os valores que geram atos tão violentos, e faz um apelo otimista e apaixonado para uma mudança histórica na sociedade indiana.
O filme gerou a comoção internacional, não só pelo crime hediondo, como pelas declarações de Mukesh Singh, um dos responsáveis pelo estupro, que culpabiliza a vítima pela violação.
Assista ao trailer oficial:
No dia 16 de setembro, acontecerá uma sessão aberta do filme seguida de debate com Leslee Udwin (diretora do filme), Viviana Santiago (especialista de gênero da Plan International Brasil), Kátia Cristina dos Reis (coordenadora-adjunta da coordenação de políticas para crianças e adolescentes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania) e Juliana Faria (Think Olga) no Auditório do Ibirapuera.
O objetivo da iniciativa #QuantoCusta é promover e qualificar o debate sobre esse tipo de crime, que é considerado um dos menos notificados no Brasil, apesar de a lei tratá-lo como hediondo.
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