Quem não gosta de estar sempre com bom humor? E quem não tem sempre uma técnica para combater o mau humor? Durante o Risadaria 2011, o maior festival de humor da américa latina, muitas mulheres provaram que sabem fazer humor e sabem como viver com bom humor.
Sejam de outras gerações, como Dercy Gonçalves, Nair Bello, Claudia Jimenez e Fafy Siqueira, ou das novas gerações, surgidas de novos programas de TV ou do Stand Up Comedy, como Carol Zoccolli, Monica Iozzi, Mia Mello e Michelli Machado, as mulheres quebram antigos paradigmas e mostram ao mundo que fazer os outros rirem não é coisa exclusiva dos homens. “Ao contrário do que dizem, o humor feminino não sofreu uma ‘evolução’, pois isso é algo que começou e depois começou a ficar melhor. Têm mulheres que fizeram coisas incríveis no humor. O que está acontecendo agora é que estão aparecendo mais mulheres que estão fazendo humor”, diz Carol Zoccolli.
Se ainda há preconceito contra as mulheres que fazem humor? Segundo as próprias humoristas sim. O “politicamente correto” tenta barrar as mulheres que fazem humor de falar algumas coisas. Para a humorista Michelli Machado, “as pessoas ainda se assustam e falam que mulher não pode falar palavrão, fazer piada de sexo, de gay, de negro. São coisas que, aos poucos, estão começando a ser abolidas. Pois o ‘politicamente correto’ quer atrapalhar as mulheres que fazem humor. Mas a gente não se intimida com isso.”
Por que esse preconceito acontece? Nisso elas fazem uníssono: a mulher que é humorista intimida aos homens. Mesmo assim, ainda que sendo minoria em relação aos homens, elas provam que não tem limites para fazer as pessoas darem gargalhadas. No final do debate “mulheres no humor”, que aconteceu durante o Risadaria 2011, ficou claro que com ou sem preconceito, atraindo ou afastando os homens, trabalhando no "CQC", na Record, ou com stand-up em teatros e bares, a nova geração de comediantes mulheres veio para ficar e que mulher e humor são elementos que combinam.