É normal ter preferências de gênero na equipe de trabalho, mas transformar o ambiente em um clube da Luluzinha pode prejudicar muito sua carreira profissional. O alerta veio da famosa empresa americana de consultoria Rose Park Advisors.
Apesar da sensação de poder e liderança que a união feminina pode trazer, ainda há muito mais homens em cargos de grande importância nas empresas, e as mulheres são minoria no mundo corporativo, representando apenas 3% dos cargos de gerência e diretoria.
Outra pesquisa realizada com mulheres diretoras e fundadoras de empresas de sucesso questionou quem foi a pessoa que teve maior influência em sua carreira profissional e quase 100% das entrevistadas apontaram um homem como seu profissional inspirador.
Nós mulheres não devemos considerar a pesquisa como preconceituosa, afinal os homens estão à frente do mercado de trabalho a muito mais tempo que nós e isso reflete nos resultados da pesquisa. A união de forças no mercado de trabalho pode trazer muitos benefícios para a carreira, mas é claro que quanto maior for nossa rede de relacionamentos, mais poderosa ela pode ser. Muitos profissionais que limitam seu network e afirmam “só trabalhar bem com homens ou com mulheres”, não são bem vistos por grandes empresas.
Se relacionar apenas com mulheres não passa despercebido na empresa. Segundo a consultora Whitney Johnson, a empresa observa e conta pontos negativos as profissionais mulheres que se sentem desconfortáveis lidando diretamente com homens. “Um bom profissional precisa saber lidar com diferentes situações e diferentes pessoas para crescer na carreira”, afirmou.
Precisamos ter cuidado para não transformar nosso ambiente de trabalho em extensão de nossa vida pessoal. Não há problemas em escolher seu network completamente feminino fora do trabalho, mas para prosperar na empresa e construir uma carreia de sucesso precisamos nos adaptar as necessidades do mercado. Criar o clube da “união faz a força” só com mulheres pode não ser bem visto no mercado de trabalho que ainda é muito masculino.