Uma menina pobre e da favela, que por conta de tanta energia e mal criação foi levada pela mãe a uma Associação de bairro. A mãe estava em busca de um esporte para a filha descarregar sua agitação. Não tinha futebol, seu esporte preferido. Sobrou o judô e ela ficou. Tinha 5 anos de idade e já sofria bullyng e racismo. Aprendeu a focar no que queria, foi construindo sua história. Golpe a golpe. Aprendizado por aprendizado. Dizem que no judô aprender a cair é o primeiro passo para um bom jogador. Ela aprendeu. Caiu lá em 2012, num golpe equivocado que a fez sofrer na pele todo tipo de humilhação.
“Macaca. Sapatão. Vergonha. Favelada.”
Muita gente cai e não levanta mais. Ela levantou e focou no seu plano: 2016.
Quem via a Rafaela Silva nesta luta, com a boca seca e o olhar fixo de quem está com sede de vitória, se arrepiava. Tinha certeza de que ela não estava ali pra brincadeira. Preta, Favelada e sapatão, ela sabia que representava a minoria de seu país e estava ali pra isso.
Foco. Garra. Superação.
Quando a gente tem um plano e acredita nele, não interessa o nosso lugar de origem, mas sim aonde a gente quer chegar. Isso vale para cada uma de nós, para cada um de nossos planos.
Nesta vitória – PRIMEIRO OURO DAS OLÍMPIADAS – tiramos cinco grandes aprendizados:
1. Não importa o seu lugar de origem e sim o lugar aonde você deseja chegar.
2. Aprenda a cair e levantar.
3. A atitude escrota das pessoas não podem abalar o seu caráter. Continue de cabeça erguida.
4. Para cada ato racista e sexista existe uma mulher forte e destemida, que luta com as armas que tem nas mãos:
coragem, fé e audácia para realizar seu planos!
5. Insista e lute como uma garota!
Parabéns, Rafaela Silva. Avante!
Se todas as criancas quando comecam a andar ao cair nao se levantasse como seria os povos….ainda bem qur existe pessoas(mulher ou homem) que ao cair se levanta mais forte.