A violência contra a mulher continua sendo um problema crítico no Brasil. Diariamente milhares de mulheres sofrem os mais variados tipos de abuso em uma realidade cruel e que precisa ser mudada. Para conscientizar as pessoas sobre a importância de combater a violência, o Estadão criou em parceria com a Bold Conteúdo, agência digital especializada na produção de conteúdo, uma iniciativa que utiliza a credibilidade e força de suas colunistas e blogueiras, a ação Colunistas (Des)Conhecidas.

No Dia Internacional da Mulher, jornalistas do Estadão que assinam colunas e blogs sobre os mais variados temas dentro do Estadão.com relataram histórias de vítimas reais da violência contra mulher.

 

‘Eu sou Margarida, uma sobrevivente. Tem que ter coragem, mas vale a pena

 

“Queremos mais uma vez chamar a atenção para o problema buscando a transformação de uma realidade que muitas mulheres enfrentam”, explica Marcela Dalla, gerente de marketing do Estadão.

A campanha conta ainda com a parceria do Instituto Justiça de Saia, da Promotora de Justiça Gabriela Manssur, que apoiou no contato e na coleta de depoimentos de quase 30 mulheres que aceitaram contar as situações que sofreram e, no caso de algumas, ainda sofrem. “A força da campanha é usar o espaço de mulheres que já têm suas vozes ouvidas para contar histórias terríveis, mas que todo mundo precisa conhecer”, completa Daniele Marques, diretora de conteúdo da Bold.

 

 

As colunistas recontaram as histórias das vítimas e mostrar os diferentes tipos de violência: sexual, patrimonial, psicológica, virtual, entre outras.

“Você só consegue entender a violência no momento em que se coloca no lugar daquela mulher. Você passa a sentir a dor do tapa, o medo da ameaça, a vergonha do abuso”, alertou Gabriela Manssur.

Para aumentar a repercussão e engajamento foi criada a hashtag #deumavozportodas. A ação dá continuidade a uma série de iniciativas de conscientização sobre violência contra a mulher realizada pelo Estadão nos últimos anos. Em 2017, por exemplo, a campanha “Sexismo invisível” levou ao desfile da Amir Slama no SPFW modelos com frases de empoderamento como “minha saia não é um convite” e “me visto como eu quiser” escritas no corpo e que apenas eram vistas pelo flash das máquinas fotográficas e celulares.

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