Há poucos dias, tive a oportunidade de visitar o The Field Museum. Situado em Chicago, nos Estados Unidos, o museu de história natural abriga o maior fóssil de tiranossauro já encontrado, com 12m de comprimento e 4m de altura. Mas o que mais impressiona muita gente é a possibilidade de visitar diversos povos do mundo em um só lugar.
Enquanto caminhava pelas áreas dedicadas à África, às Américas etc, eu me dei conta de como uma cultura influencia a outra e que muito do que fazemos e conhecemos hoje vem de povos que já não existem mais, infelizmente. Saí do museu com uma sensação muito boa e não apenas por tudo o que vi. Mas sim por perceber que podemos ser cada vez melhor apenas ouvindo quem possui uma cultura, uma realidade, uma história diferente da nossa.
Mas, para que isso funcione, precisamos realmente ouvir, algo cada vez mais difícil em nosso dia a dia. Quem me ajuda muito nessa tarefa é a autora do livro Como ter um dia ideal, Caroline Webb. Entre muitos conceitos apresentados por ela para criarmos relacionamentos melhores, escutarmos o que os outros têm a nos dizer e, assim, aprendermos mais, destaco a “Escuta Extrema”, de Nancy Kline.
Essa teoria diz que precisamos criar o melhor espaço possível para a outra pessoa pensar de forma eficaz no problema, no assunto. Ela aumenta o sentimento de autonomia e competência do outro, que consegue refletir mais e compartilhar o que realmente importa. E para colocar a escuta extrema em prática, podemos seguir os seguintes pontos:
- lembrar que o assunto falado não é sobre a gente
- deixar o outro escolher o assunto e não interromper
- manter o contato visual
- não deixar o outro parar de falar; para isso, podemos pedir para a pessoa falar mais sobre o assunto
Faça um teste por alguns dias e veja como essa prática pode trazer muitos benefícios a você, como aumentar o seu repertório e também a possibilidade de construir melhores relacionamentos, algo tão fundamental nos dias de hoje, na vida pessoal e profissional.