A Lei Maria da Penha foi aprovada no Brasil há 11 anos, com a intenção de proteger mulheres e transexuais que se identifiquem com o gênero feminino de todos os tipos de violência, seja psicológica, física ou patrimonial e vale para qualquer tipo de agressor, não sendo exclusivo de parceiro ou parceira, mas também qualquer pessoa conhecida ou não da vítima.
Apesar de já termos tido muitos avanços com a Lei, sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer, porque as mulheres ainda sofrem preconceito quando vão à delegacia fazer uma denuncia. Se elas sofrem violência sexual, ainda são vistas como culpadas e precisamos parar de culpar as vítimas. A vítima nunca é culpada por sofrer uma violência!
Por isso, o Insituto Maria da Penha lançou hoje, dia em que a Lei completa 11 anos, os Relógios da Violência. Este projeto usa como base uma pesquisa da Datafolha realizada em fevereiro deste ano que diz que a cada 2 segundos uma mulher sofre violência física ou verbal. Isso mesmo, gente… 2 segundos!!!
https://www.facebook.com/InstitutoMariadaPenha/videos/1559281490759796/?autoplay_reason=gatekeeper&video_container_type=0&video_creator_product_type=2&app_id=2392950137&live_video_guests=0
No site é possível ver gráficos que são totalmente interativos sobre e os tipos de violências e os ciclos pelos quais uma mulher passa em situação de abuso. A intenção é justamente chamar a atenção para as violências e a banalização que se faz delas e mostrar que isso não é algo normal, natural. É sério e deve ser combatido com muito rigor pela Lei.
https://www.facebook.com/InstitutoMariadaPenha/videos/1559561550731790/
Para abordar este assunto, também foram feitos vídeos para falar sobre a violência contra a mulher e hoje a Viviane Duarte, criadora do Plano Feminino, também participou de um bate-papo sobre a violência física e sexual e mostrar que precisamos, sim, falar sobre isso e lutar mais a cada dia para que nenhuma mulher tenha que passar por nenhum tipo de violência.
Se você sofreu, sofre ou conhece alguma mulher vítima de violência, denuncie, ligue no número 180!