Como de costume, Angelina Jolie compareceu ao encontro bianual da cúpula African Union Summit, na África do Sul.

Durante o evento, ela aproveitou seu espaço na grade horária para chamar atenção sobre a importância de todos enfrentarem as violações de direitos humanos e atos de violência contra mulheres de todas as idades.

De acordo com o jornal The Indepent, a atriz e ativista se dirigiu a um grupo de representantes globais que incluía a presidente da União Africana Nkosazana Dlamini-Zuma e o ministro britânico das relações exteriores, William Hague.

“Há uma epidemia global de violência contra as mulheres – tanto dentro das zonas de conflito, quanto em sociedades pacificadas. Mas isso ainda é tratado como um crime pequeno, de menor prioridade”, disse Angelina.

“Mulheres e meninas estão arcando com o ônus de extremistas que se deleitam em tratá-las de forma bárbara”, acrescentou. “Isso está indissociavelmente ligado à nossa capacidade geral de prevenir e acabar com os conflitos em todo o mundo, e tem causado um sofrimento humano em um nível sem precedentes.”

Mas como só falar e apontar problemas é fácil, a atriz, e também Enviada Especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, apresentou soluções e ideias para combater essas questões.

“Precisamos de políticas de segurança de longo prazo que sejam projetadas por mulheres, focadas nas mulheres e executadas por mulheres. Elas não podem ser à custa dos homens. Precisamos estar ao lado deles ou com eles.”

Para finalizar, ela convidou os homens a participarem dessa luta, pois, para ela, ela começa individualmente. “Não há maior pilar de estabilidade do que uma mulher forte, livre e educada. E não há nenhum modelo mais inspirador do que um homem que respeita e valoriza as mulheres e que defenda suas posições de liderança.”

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