A Playboy decidiu parar de publicar imagens de mulheres nuas, terminando a tradição dessa revista de 62 anos.

A decisão da revista foi anunciado pela primeira vez em um artigo do New York Times. A revista ainda contará com as mulheres de uma forma excitante, de acordo com Scott Flanders, o executivo-chefe da Playboy.

A decisão veio após declínio de circulação que tem martelado a indústria global de revistas.

A Playboy, no entanto, não encontrou o sucesso on-line como alguns de seus colegas. Flanders apontou para a onipresença da pornografia na Internet, salientando os nudes que não são mais raros.

Sabe aquela velha piada de falar que estava lendo os artigos quando é pego vendo a revista? Pois é, quem diria agora isso passa mesmo a ser a estratégia da revista.

Como observado pelo NY Times, a Playboy é uma instituição cultural não apenas por sua nudez, mas também pelas publicações de escritores famosos e realização de entrevistas com uma variedade de agentes culturais e políticos.

Flandres lançou a ideia de uma Playboy livre de nudez em dezembro. “Você pode argumentar que a nudez é uma distração para nós e realmente diminui o nosso público, em vez de se expandi-lo.”

O site da empresa está livre de nudez por mais de um ano e esse movimento gerou respeitáveis ​​16 milhões de usuários únicos por mês, um aumento de quatro vezes em seu resultado anual anterios.

Aliás, uma rápida navegada pelo site da Playboy.com revela um ambiente bastante inofensivo.

Vale ressaltar que alguns edições estrangeiras da revista vão manter o nu entre suas páginas ainda, como é o caso da Alemanha.

 

1 thoughts on “Após 62 anos, Playboy deixará de ter nudez em suas páginas

  1. Mazo says:

    Quarenta anos atrás, e então com 14 anos, levei uma baita bronca de mamãe, que encontrou uns calendários com fotos de moças semi-nuas numa gaveta, minha. Hoje falo pras filhas: se cuida! com gravidez inoportuna. Tudo mudou demais neste tempo de uma geração. Talvez ficamos mais puros, que não descarregamos endorfinas e hormônios com uma simples nudez. Precisamos de afeto e emoção para tal, e isso foi bom.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *