As mulheres negras representam 25% da população brasileira e são as pessoas que mais sofrem com a taxa de desemprego no país.

De acordo com pesquisa divulgada recentemente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a probabilidade de uma mulher negra ser afetada pelo desemprego é 50% maior do que a média geral da sociedade.

A pesquisa ainda mostra que entre elas, quem mais sofre com as oscilações no mercado de trabalho são as meninas mais jovens, entre 18 e 29 anos.

De acordo com o pesquisador do Ipea Miguel Foguel, um dos autores do levantamento, a falta de experiência e a necessidade de conciliar os estudos com o trabalho estão entre os principais obstáculos na conquista de um emprego para os mais novos.

 

 

Por isso, é tão importante levarmos qualificação e informação para que mulheres negras estejam inseridas no mercado de trabalho, se qualifiquem para ocupar cada vez mais espaços e se tornem líderes para que o desemprego, por esse recorte de raça, seja menor a cada dia.

Além disso, o pesquisador do Ipea acredita que a distinção feita pelo estudo é uma forma de pensarmos no desenvolvimento de políticas públicas para criar novas formas de inseri-las no mercado de trabalho, com foco na qualidade educacional.

Continuaremos lutando para que a mudança seja real. Lutamos pela igualdade de gênero e de raça para que mulheres, especialmente as negras, já que estamos no novembro negro, possam ocupar todos os espaços que são delas por direito.

Nossa luta não vai parar, nossa voz não irá se calar. Ninguém solta a mão de ninguém e vamos lutar por todas! Por nós, por elas!

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