Duas mulheres concorrem à presidência da República nas Eleições 2010. Nas pesquisas de intenções de voto uma está na liderança e a outra, em terceiro. A iminência de o Brasil ter uma presidenta, pela primeira vez em sua história, revela que elas têm se destacado até mesmo em território onde os homens costumam dominar, como a política. Em uma sociedade que insiste em alimentar certos machismos, as mulheres vêm roubando a cena, a passos largos.
As mulheres ainda são minoria nos postos de chefia das grandes corporações e também em cargos públicos. Em comparação com os homens, recebem menos pelo desempenho de uma mesma função. Detalhes que parecem fazer parte de um bem arquitetado plano feminino de dominar o mundo. Uma conspiração, de momento notada apenas por “agentes secretos” infiltrados, a qual sinto-me obrigado a revelar ao universo masculino: elas vão dominar o mundo e o esperam fazer discretamente – assim como quando traem -, sem que eles percebam suas aspirações.
Recebi, de dois desses “agentes secretos”, um relatório minucioso. Mendes e Oliveira – como se apresentaram, embora eu desconfie não se tratar de seus nomes verdadeiros – se infiltraram em uma organização feminina, criada para produzir conteúdo subliminar para as mulheres classificadas como “multifuncionais”. Trata-se de um código. “Multifuncionais são todas as mulheres que já se tornaram independentes e que, agora, estão no comando da revolução feminina”, relatou Oliveira, no relatório.
Dilma Rousseff, Marina Silva, Cristina Kirchner, Michelle Bachelet, Angela Merkel e Hillary Clinton, para citar apenas nomes da política, são “multifuncionais”. Xuxa e Gisele Bündchen também fazem parte do “time”. A rainha dos baixinhos conquistou a confiança dos meninos e, como se não bastasse, teve a seus pés o maior ídolo do esporte brasileiro: Ayrton Senna. Nos anos 80 e 90, todos gostavam dela. Gisele veio depois, de modo a consolidar a submissão masculina pela força de sua beleza. “Ter os homens de quatro por elas faz parte desse plano feminino”, advertiu Mendes.
Em ação de contra-espionagem, Mendes e Oliveira compilaram dados de pesquisas que apontam para uma supremacia feminina. Foi-se o tempo em que os homens mandavam… e elas obedeciam. Segundo dados do instituto Nielsen, as mulheres chegaram a 2010 de posse de 50,2% dos cartões de crédito. Até aí nenhuma novidade, pois elas sempre adoraram ter a bolsa recheada do “dinheiro eletrônico”. Nota de 50 amassada no bolso da calça é coisa macho; cartões de várias bandeiras é coisa de mulher.
O que chama mais a atenção no relatório da dupla espiã é o avanço das multifuncionais no mercado de trabalho. Donas de 56% dos bancos das universidades brasileiras, elas já são 6,3 milhões de empreendedoras e presidem 20% das empresas do País. “Cada dia que passa as mulheres precisam menos dos homens. Cresce o número de solteira