Chegou notícia boa aqui na redação do Plano Feminino!! 

O índice de mulheres em cargos de CEOs e diretorias executivas no Brasil atingiu 16%, em 2016, crescimento de 5 pontos percentuais em relação ao ano passado (11%) e 11 pontos percentuais em relação à 2015, (5%).

O Brasil está à frente da média global, que aponta que 12% de mulheres são líderes. A Tailândia é o país pesquisado com mais mulheres em cargos de liderança, com 40%. Nova Zelândia, com 2% e Austrália e Irlanda, com 3%, apresentam os piores indicadores.

Os dados são da pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business, realizada pela Grant Thornton com mais de 2.500 empresas em 36 países, sendo 150 executivos brasileiros.

“A ascensão de mulheres aos cargos de liderança é resultado natural de alguns fatores como perfil empreendedor, excelente qualificação e melhor sensibilidade da mulher que exerce cargos de liderança, na busca de resultados e também no relacionamento e engajamento de sua equipe”, destaca Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton.

 

Gráfico: Evolução do número de CEOs e diretorias executivas no Brasil

Por outro lado, apesar do crescimento da presença feminina no topo das empresas no país, o estudo aponta que 53% das companhias pesquisadas não possuem mulheres em cargos de liderança.

Neste quesito, o Brasil está bem abaixo da média global de 34%, ao lado do Japão (67%), Malta (56%), Alemanha (54%) e Argentina (53%), entre os países com os piores indicadores.

Nos Estados Unidos o número de empresas que não possui mulheres líderes é de 31%. Rússia com 0%, Filipinas com 6% e Nigéria 9% apresentam os melhores índices.

 “Mesmo com o crescimento das mulheres em cargos diretivos nos últimos anos, é evidente que ainda há um grande espaço a ser conquistado, podendo ampliar a presença das mulheres em todos os níveis das corporações, principalmente na transição de gerência à diretoria”, destaca Madeleine.

 

Estagnação em cargos gerenciais

Se houve aumento na liderança, o quadro muda quando se trata de cargos gerenciais. Cerca de 19% das empresas brasileiras têm mulheres em cargos de segundo escalão, o que ainda é um número baixo se comparado com a média global (25%) e com os Estados Unidos onde 23% fazem parte das lideranças das empresas.

No levantamento, o país está empatado com o Reino Unido (19%) e à frente apenas da Alemanha (18%), Índia (17%), Argentina (15%) e Japão (7%).

Lideram o ranking Rússia (47%), Indonésia (46%) e Estônia, Filipinas e Polônia (40% cada).

A Indonésia foi o país que apresentou o maior crescimento, 10 pontos percentuais em relação ao levantamento divulgado no ano passado.

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