A engenheira agrônoma Ana Primavesi, de 92 anos, luta pela saúde de nossos solos há 65 anos. Enquanto a maioria de nós nem existia, ela já se preocupava em que mundo deixaria de legado para a humanidade.

E como reconhecimento por todo seu esforço, ela será a primeira brasileira a receber o One World Award, o principal título de agricultura orgânica mundial.

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O prêmio, conferido pela International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam), honra ativistas que imapctaram positivamente a vida de produtores rurais, sobretudo os mais desfavorecidos, com seus trabalhos.

Mais que merecido, afinal, ela é uma das pioneiras do movimento orgânico no Brasil e, segundo os organizadores do prêmio, a austríaca naturalizada brasileira, impulsionou os movimentos agroecológicos não só no Brasil, como na América Latina, contribuindo para moldar um paradigma alternativo à agricultura industrial.

“O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e nossa vida. Tudo está interligado. Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio e as plantas, nutridas”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Ana  dedicou sua vida a ensinar como é possível aliar a produção de alimentos à conservação do meio ambiente, nunca se esquecendo do pequeno produtor e das suas necessidades.

Quer se familiarizar um pouco mais com o trabalho desta agrônoma? Pode ler o ivro Manejo Ecológico do Solo escrito por ela e considerado uma das bíblias da produção orgânica e leitura obrigatória nas faculdades de Agronomia do país.

Ou, assistir o documentário O Veneno Está Na Mesa, com falas de Eduardo Galeano, que você confere na íntegra abaixo:

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