Todo ano, a Lush premia as iniciativas alternativas aos testes em animais. Esse ano, que ganhou esse prêmio, que é o mais importante no mundo nesse tema, foi a brasileira Bianca Marigliani.
Doutoranda em biotecnologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ganhou na categoria jovem pesquisador, alé, de levar 10 mil libras para estudar esse novo tipo de método in vitro, totalmente sem uso de animais, para avaliar os riscos de alergia provocado por agentes químicos.
Para os jurados, o trabalho da brasileira deu um passo além na questão do uso de animais em experimentos, pois levantou uma questão nova tanto para cientistas quanto para ativistas do tema, pois a maioria dos testes in vitro usa soro bovino fetal, elemento que ela também eliminou em seu novo método.
Segundo ela, até 2 milhões de fetos bovinos são usados por ano para obter o soro. “Além de ser antiético, o soro usado para cultivo de células apresenta problemas técnicos –por exemplo, risco de contaminação. Já temos meios sintéticos disponíveis, que, embora sejam mais caros, podem substituir os métodos tradicionais. Já temos mão de obra qualificada, só precisa treinamento”, explica a bióloga.
Segundo o FDA, a agência federal americana que controla alimentos e remédios, nove em cada dez drogas testadas em animais falham com pessoas.
“Sempre há dois lados: existem aqueles que estão abertos às invocações e os que preferem continuar usando os métodos que sempre usaram. Mas quando as pessoas entendem os métodos alternativos in vitro e os avanços da ciência, elas percebem que eles são melhores não só em relação aos animais, mas tecnicamente, na segurança dos produtos para uso humano. Células humanas respondem diferente de animais”, ressalta Marigliani.
Desde 2012, são recompensados trabalhos nas áreas de ciência, treinamento, conscientização pública, lobby regulatório e jovem pesquisador.
A Ethical Consumer, uma empresa britânica de cosméticos, distribuiu 450 mil libras em prêmios, um recorde.
A União Europeia aprovou em 2009 uma legislação que proíbe testes de cosméticos em animais. Em 2014, São Paulo foi o primeiro Estado brasileiro aprovar lei parecida, após a polêmica do caso Royal.
Importantíssimo o transcrito: “Segundo o FDA, a agência federal americana que controla alimentos e remédios, nove em cada dez drogas testadas em animais falham com pessoas”.
Ignorar esse fato é burrice,
Parabéns Bianca Marigliani, que sua iniciativa se expanda com muito sucesso e apoio!!
Os animais, todos eles_do rato ao elefante (principalmente os mamíferos, mais usados em experimentos absurdos) não merecem ser tratados como se não fossem seres vivos, eles sentem dor, medo, frio, calor, alegria, fome e têm sim sentimentos.
A nossa saúde também agradece horrores por iniciativas assim, que realmente vão trazer resultados positivos nos tratamentos.