A gente vive em um mundo bastante machista. Muita coisa tá mudando, bem aos poucos, é verdade, mas a gente percebe que as pessoas e marcas têm pensado muito mais antes de se comunicar sobre algo que possa denegrir a imagem de uma mulher. Mas, infelizmente ainda acontece.

Tudo isso porque ainda somos machistas. Digo somos porque pra muitos, ainda é difícil reconhecer que alguns pensamentos e atitudes vêm de um patriarcado de séculos de machismo, onde o homem podia e comandava tudo e a mulher não podia ter nenhum deslize.

Fala a verdade, você nunca julgou uma mulher pela roupa que ela veste? Por ela beber demais em uma balada? Por ela se relacionar com vários homens ou mulheres? Você acha que a mulher é quem tem o dever de cuidar da casa e dos filhos enquanto o homem traz o sustento pro lar? Pois é, quero lhe dizer que isso é machismo. E muitas vezes a gente descobre que é machista nesses pequenos detalhes.

Ao contar detalhes sobre a sua nova personagem na novela “Tempo de Amar”, a feminista Olímpia Gomes, a atriz Sabrina Petraglia confessou que se descobriu uma pessoa ainda machista.

“Eu li um livro para a novela que chama ‘Para educar Crianças Feministas’. Eu achava que tinha uma pegada feminista. É um livro simples, mas eu chorei por perceber o quanto eu era machista, o quanto eu sou machista sem saber. Isso é criação”, disse. A atriz contou ainda que, naquele dia, ao chegar em casa perguntou ao pai por que era a mãe que fazia o jantar.

 

 

A personagem de Sabrina Petraglia estreia em “Tempo de Amar” na próxima semana. Após uma temporada em Paris, a atriz volta ao Brasil com o namorado Edgar, vivido por Marcello Melo Jr. Com eles, a trama abordará questões de raça e gênero nos anos 20 e sua personagem terá uma pegada feminista, com atitudes bem à frente do seu tempo. Pensem em uma mulher feminista nos anos 20. Se não é fácil hoje, naquela época então podemos imaginar que era bem pior, não é mesmo?

Deixar de ser machista é um exercício diário. É aquela coisa de se colocar no lugar do outro, sabe? Você não sabe a história da pessoa, o que a leva tomar tais atitudes, então, por que julgar? Que tal deixar o julgamento de lado e ter mais amor e empatia pelo outro? Assim, teremos mais amor e cada vez um mundo menos machista.

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