Quando se pensa em vikings logo as pessoas imaginam um homem grande, brutão, correndo por aí com suas armas. Mas já pensou que a verdade pode não ser exatamente assim?
Foi exatamente isso que um grupo de cientistas descobriu com um estudo feito em uma das sepulturas mais importantes da era viking, descoberta na década de 1880. Por mais de 130 anos os pesquisadores consideravam que um dos restos mortais encontrados na época eram de um homem por causa do alto grau de ornamento do túmulo, que indicavam que a ossada era de uma pessoa muito importante para a época.
E claro, um grande guerreiro, com alto grau de importância, só poderia ser homem, né? Porque é sempre assim que acontece. Mas, nos últimos anos, alguns indícios indicavam que na verdade aquele grande guerreiro, poderia ser uma mulher.
E foi com testes de DNA, que ficou comprovado pela cientista Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Uppsala, de que esta grande guerreira é mesmo uma mulher, a primeira guerreira viking de alto escalão a ser identificada. #GRLPWR
Alguns soldados femininos já haviam sido encontrados, mas o que os diferem de uma pessoa de alta patente são o conjunto de adereços encontrados com eles, como no caso dessa nossa guerreira viking, que tinha em seu túmulo uma espada, um machado, um escudo e dois cavalos – ou seja, equipamento completo de um guerreiro profissional.
Também foram encontradas peças de um tabuleiro usado para planejar batalhar, que indica conhecimento de táticas e estratégias, reforçando o papel da mulher como uma oficial de alta patente, que podia liderar tropas nas batalhas. É a força da mulher sendo cada vez mais desenterrada.
Sexo frágil? Somos aquelas que batem de frente, enfrentam batalhas e lideram grupos. Somo aquelas que viemos ao mundo para conquistar nossos espaços, o que é nosso por direito. Porque podemos ser o que quisermos ser. Como diria Beyoncé: Who run the world? Girls!