Todos os dias nos deparamos com notícias que sofreram violência sexual. E todos os dias isso dói em nós, porque lutamos para que isso deixe de acontecer e é muito triste quando vemos que ainda acontece. Desta vez foi com uma querida amiga, a Clara Averbuck. Escritora, feminista, uma mulher que luta para que as mulheres tenham a liberdade de serem o que quiserem, se vestirem como quiserem. Uma mulher que luta contra preconceitos, contra o machismo, contra a homofobia, contra o estupro. Mas nada disso a impediu de ser vítima de uma violência como esta.

No último domingo ela pegou um Uber para voltar pra casa depois de uma festa, onde já tinha bebido um pouco e o motorista se aproveitou da situação, pelo fato de ela estar vulnerável, para estuprá-la. Ainda se recuperando da violência, ela acabou fazendo um relato na sua rede social, deixando muita gente revoltada com o que ela passou e solidarizando e dando apoio a ela. Veja o relato que ela postou no Facebook. Além do relato em seu perfil pessoal, ela escreveu sobre o que aconteceu para a Revista Claudia e a íntegra você pode conferir aqui.

 

https://www.facebook.com/averbuck/posts/866335266825064

 

Me sinto mal, me sinto suja, me sinto culpada por ter bebido tanto e estar tão vulnerável. Me sinto novamente a menina de 13 anos que foi estuprada por três no banheiro de uma festa da escola.

 

Depois do que aconteceu, Clara reuniu mulheres para criar uma campanha chamada #meumotoristaabusador, incentivando outras mulheres a contarem suas histórias porque, infelizmente, ela não é a primeira e nem será a última a passar por isso, e também para que essa violência seja denunciada, para que os responsáveis não fiquem impunes. Estamos juntas com a Clara e a Vivi Duarte também deu um relato de apoio e reforça a importância de estamos juntas nesta luta.

“Não podemos nos calar. Temos que mostrar que juntas somos mais fortes e combater essa merda toda.”

Clara, estamos com você! Vamos juntas combater a violência, o machismo, o abuso de poder que os homens ainda acham que têm sobre as mulheres. Vamos juntas acabar com a cultura do estupro. Vamos juntas!

 

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