Com pódios inéditos, mulheres levam quase metade das medalhas do Brasil no Pan

Se o Plano era ter um desempenho melhor nos Jogos Pan-Americanos de Toronto desse ano em relação ao de 4 anos atrás, em Guadalajara, o Brasil pode ficar animado para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, principalmente se depender das representantes femininas.

Das 141 medalhas conquistadas pelo país no evento, 63 vieram das mulheres, com direito a pódios inéditos no evento. Em 2011, o Brasil conseguiu as mesmas 141 medalhas, mas apenas 55 vieram da ala feminina.

Entre os pódios inéditos, destaque para Etiene Medeiros, que ganhou o primeiro ouro da natação feminina brasileira no 100m costa. Também inédito e com ouro, Joice Silva na luta olímpica, Ana Sátila na canoagem e Yane Marques no pentatlo moderno.

No atletismo, o único ouro do Brasil veio com Juliana dos Santos, nos 5.000m.

Também ganhamos pela primeira vez medalha (bronze) em levantamento de peso com a Bruna Luana Nascimento na categoria até 63kg.

Entre as maiores surpresas a categoria estreante nos jogos, o rúgbi de 7 teve que teve Brasil no pódio apenas entre as mulheres.

No judô, ganhamos 13 medalhas, sendo que 8 foram defendidas por judocas. No taekwondo, apenas meninas faturaram medalhas, com Iris Silva e Raphaella Galacho e das cinco medalhas no caratê, quatro foram femininas.

Tênis de mesa também teve mulherada representando, com o time feminino levando a prata e o país ao pódio pela primeira vez na história.

“É uma tendência essa disputa ser mais acirrada. É possível em breve ter uma divisão meio a meio entre homens e mulheres, tanto em resultados quanto em número de atletas numa delegação”, acredita a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar, gerente geral de Planejamento Esportivo do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

E tem muito mais de onde vieram essas. Parabéns mulheres atletas de todo o Brasil, vocês nos representam. Pode vir Olímpiadas de 2016 que elas já têm um Plano!