Neste fim de semana aconteceu mais uma edição do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio -, avaliação importante para quem deseja conquistar boas vagas nas universidades. E, como em todos anos, muita expectativa surge em relação ao tema da redação, já que ela tem um grande peso sobre a nota final.
Muitos se surpreenderam com o tema deste ano que foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, tema este que foi divulgado pelas redes sociais logo após o fechamento dos portões para o segundo dia de provas neste domingo.
Mas, qual não foi a surpresa perceber que um tema tão atual passou a ser amplamente discutido nas redes sociais de inúmeras formas possíveis. Houve uma chuva de comentários a favor do tema, já que existe uma discussão sobre os direitos da mulher há muito tempo e que vem ganhando ainda mais força nos últimos anos, mas também houve muitos comentários contra, com posicionamentos que diziam que o tema da redação era exagerado e puramente feminista.
Obviamente boa parte desses comentários vinham de homens, o que mostra que a violência contra a mulher ainda é algo “natural” para alguns. Olha o absurdo! Além disso, ainda teve uma discussão encabeçada pelos deputados Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro, que deram depoimentos por conta de uma questão de Simone de Beauvoir – uma das grandes representantes da luta pelos direitos da mulher no século XX -, onde a questão citava um trecho do seu livro O Segundo Sexo: “não se nasce mulher, torna-se mulher”.
Já foi o suficiente para comentários do tipo:
“Essa frase da Filósofa Simone de Beauvoir é apenas opinião pessoal da autora, e me parece que a inserção desse texto, uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens”, disse Feliciano.
Bolsonaro preferiu levar o tema ao cunho político declarando: “Mais ou tão grave quanto a corrupção é a doutrinação imposta pelo PT junto a nossa juventude, o João não nasceu homem e a Maria não nasceu mulher.”
Mas, o que vale a pena citar de tudo isso é o quanto é bom ver que as pessoas estão abordando cada vez mais a questão de gênero. Um tema como este, que fala sobre os direitos da mulher e sobre a violência sofrida por elas, por nós, por nossas filhas, fez com que 7 milhões de jovens parassem para refletir sobre o assunto neste fim de semana.
E isso deve ser comemorado, sim, com louvor! Já que sabemos que apesar de a mulher deter mais de 80% do poder de compra, ela ainda é vista como ser inferior. Inferior na igualdade salarial, inferior na maneira de pensar, inferior para sofrer violência física ou psicológica. Mas vemos um movimento remando para mudar essa história e isso é lindo de ver!
Ver as pessoas discutindo é ótimo, porque coloca todo mundo para refletir sobre o tema. Minha timeline esteve cheia de amor com muita gente elogiando a abordagem do ENEM e hoje de manhã ouvi muitas pessoas fazendo comentários positivos sobre a prova e sobre a abordagem da redação assim como a questão de gênero de Simone de Beauvoir.
Isso enche meu coração de esperança, mostra que estamos no caminho certo, que os nossos gritos, nossos anseios estão sendo ouvidos. Claro que ainda falta um longo caminho para trilhar, estamos longe da vitória, mas perceber que as pessoas já estão começando a pensar mais no assunto e ter um maior senso crítico já faz valer a pena!
E você? Conta pra gente o que achou do tema da redação do ENEM e da citação da Simone de Beauvoir durante a prova.
Muito boa essa abordagem do Enem! Já é uma semente sendo plantada.
Uma das maiores barreiras a serem vencidas ainda é o “machismo” feminino. Ao longo dos anos foi sendo enfiado na cabeça das mulheres esses ideais de inferiorização e parece que entrou no sangue.
Como se já não bastassem os homens apontando e julgando infelizmente vemos isso partir de mulheres como nós.
Precisa haver uma mudança real no modo como as mulheres se enxergam, abandonando esses conceitos ultrapassados.
Temos hj no país mais de 60.000 homicídios, a cada 11 homicídios 10 são homens e apenas um mulher. O problema maior não é a violência contra a mulher e sim a violência geral que assusta o país. Estamos tendo mais mortes do que países em guerra.
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