Exigir que as marcas e produtos do mercado sejam responsavelmentecorretos no processo de fabricação de seus produtos, contribuindo com apreservação e aumentando a qualidade do meio ambiente passou a ser uma atitudeprimordial dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e atentos àtransparência das empresas.
Como saber se uma empresa está realmente adotando ações responsáveis?
Camila Melo, gerente de Mobilização Comunitária do Instituto Akatu – Consumo Consciente – ressalta que o primeiro critério é a informação. Se o produto traz informações auditadas já na embalagem, esse é um dado a ser perseguido e pressionado pelo consumidor. Segundo Camila, o consumidor tem de se informar e pressionar para que essas informações estejam cada vez mais acessíveis, seja através dos sites das empresas, os selos governamentais e os independentes, os relatórios de sustentabilidade ou as notícias na mídia em geral e na internet. “As redes sociais são hoje um poderoso aliado do consumidor na hora de avaliar empresas. Não adianta a publicidade da empresa desenhar um “mundo verde” se, no You Tube, está “bombando” um vídeo de um consumidor ou da mídia mostrando o contrário”, afirma.
Notícias sobre empresas ou sobre produtos rapidamente se espalham na rede mundial, e esse efeito viral volta para a empresa – para o bem e para o mal. Reações de repúdio aos atos empresariais considerados negativos levam a impacto também negativo sobre as vendas e sobre o valor das empresas no mercado de ações, como comprovam episódios envolvendo as grandes companhias Nike (trabalho infantil na Indonésia), Coca-Cola (racismo no recrutamento e na promoção de funcionários nos EUA), Mitsubishi (destruição ambiental na exploração de sal nos mares da costa pacífica do México) e Danone (demissão em massa de funcionários após lucros excepcionais na França).
Por isso, o engajamento na direção do consumo sustentável é uma das maneiras para as empresas lidarem com os desafios desse novo relacionamento com o consumidor. Os consumidores vão procurar cada vez mais produtos e serviços sustentáveis, além de exigir mais transparência sobre a origem e impactos dos produtos já existentes.
Como saber se uma empresa está realmente adotando ações responsáveis?
Camila Melo, gerente de Mobilização Comunitária do Instituto Akatu – Consumo Consciente – ressalta que o primeiro critério é a informação. Se o produto traz informações auditadas já na embalagem, esse é um dado a ser perseguido e pressionado pelo consumidor. Segundo Camila, o consumidor tem de se informar e pressionar para que essas informações estejam cada vez mais acessíveis, seja através dos sites das empresas, os selos governamentais e os independentes, os relatórios de sustentabilidade ou as notícias na mídia em geral e na internet. “As redes sociais são hoje um poderoso aliado do consumidor na hora de avaliar empresas. Não adianta a publicidade da empresa desenhar um “mundo verde” se, no You Tube, está “bombando” um vídeo de um consumidor ou da mídia mostrando o contrário”, afirma.
Notícias sobre empresas ou sobre produtos rapidamente se espalham na rede mundial, e esse efeito viral volta para a empresa – para o bem e para o mal. Reações de repúdio aos atos empresariais considerados negativos levam a impacto também negativo sobre as vendas e sobre o valor das empresas no mercado de ações, como comprovam episódios envolvendo as grandes companhias Nike (trabalho infantil na Indonésia), Coca-Cola (racismo no recrutamento e na promoção de funcionários nos EUA), Mitsubishi (destruição ambiental na exploração de sal nos mares da costa pacífica do México) e Danone (demissão em massa de funcionários após lucros excepcionais na França).
Por isso, o engajamento na direção do consumo sustentável é uma das maneiras para as empresas lidarem com os desafios desse novo relacionamento com o consumidor. Os consumidores vão procurar cada vez mais produtos e serviços sustentáveis, além de exigir mais transparência sobre a origem e impactos dos produtos já existentes.
Sem propaganda enganosa
O papel das empresas em relação ao consumo sustentável foi discutido no último encontro do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Um dos debates, que reuniu executivos como Mark Parker, presidente e CEO da Nike, e Paul Polman, CEO da Unilever, tratou dos novos modelos de negócio que incorporem os valores da sustentabilidade para o consumidor. Uma das conclusões do debate foi a de que “a transparência é fundamental, tanto dentro das empresas como na comunicação com os consumidores”.
Esse princípio de transparência justificou outra conclusão: a de que empresas e agências de publicidade deveriam se recusar a praticar o “greenwashing”, ou a criação de uma falsa imagem de que a empresa é “verde” e susten
Viviane, gostei da reportagem, muito bem colocado. Estou precisando aplicar uma pesquisa sobre a percepção do consumidor acerca domarketing verde. Sou acad~emica de administração, poderia me ajudar?