Vontade de sentir esse gosto inexplicável que vem dos lábios dele e esse cheiro delicioso que vem junto. E não falo de perfume, mas de seu cheiro. Um cheiro de homem, cheiro de paixão, de desejo, mas que é só nosso. É como se fosse sua alma exalando seus sentimentos e suas vontades, misturado com meu sabor.
Hormônios a flor da pele me deixam arrepiada só de pensar no volume em sua calça aumentando. Fico excitada quando percebo que sou capaz de provocar tesão apenas com um beijo quente. E que beijo. Então, apenas deixo minha imaginação me transportar ao seu encontro…
Não paro de pensar em seus braços, abraços, sua pele, seu toque… Sua mão macia e quente, trêmula de desejo, deslizando sobre meu corpo, voltando por baixo da roupa e parando deliberadamente em meus seios. Abraçada ao seu peito nú, me sinto protegida, amada e acima de tudo desejada.
Essas mãos, que trabalham com a volúpia de um leão segurando sua presa, que não tenta escapar e nunca esboçou sequer uma reação, mas parece ser capaz de fugir se possível. Como ouvindo meus pensamentos, a mão que me agarra as costas, começa a soltá-la. Peço, em silêncio, que ele volte a me segurar como uma presa indefesa, mas ele finge não perceber.
Sua mão corre minha cintura abaixo e abre minha calça. Entra por baixo de minha roupa, que já está totalmente molhada de desejo. Ele percebe e sorri de um jeito perverso, sexy e totalmente travesso. Suas mãos ocupadas com meu corpo me fazem delirar. Começo a soltar grunhidos com a boca. Ele me olha de um jeito animalesco, selvagem e totalmente excitado.
Com a surpresa do movimento brusco, me excito mais ainda quando ele me puxa para perto dele, começando a beijar minha boca e descendo pelo meu pescoço. Uma de suas mãos, antes ocupada com meu seio, deixa seu posto com gemidos de reprovação que quase não reconheci como meus.
A mão livre foi usada para tirar minha blusa. Senti um arrepio tomar conta de meu corpo. Imaginei que fosse o ar-condicionado, mas o arrepio não foi frio. Foi quente. Meus seios ficaram rijos e totalmente eriçados, demonstrando a ele o quanto eu o desejava.
Não dizíamos uma só palavra… Não havia necessidade. Nossos olhos se entendiam. Nossas bocas se completavam. Nossos corpos se comunicavam.
O mesmo impulso que tirou minha blusa terminou de deixar meu corpo a mostra para ele, que ainda estava quase totalmente vestido. Ao contrário de soltar gemidos de reprovação, soltei gritos quase guturais de desejo. Não percebi o que fazia, até ele tirar minhas mãos de suas calças e balançar a cabeça negativamente.
Com os olhos ele me fez entender que esta noite eu era dele. E ele ditava as regras. Como uma criança contrariada, obedeci. Ele me deitou de bruços na cama e começou a traçar todo meu corpo com os dedos. Senti minha pele arrepiando por onde sua mão passava.
Suas mãos me pegaram de surpresa quando me viraram de frente para ele. Então eu vi em seus olhos uma chama que queimava por dentro. Senti aquele impulso de levar as mãos às suas calças novamente, mas ao menor movimento de meus braços, ele