Lembra da ação emocionante de dia das mães que a Huggies fez? Falamos dela aqui “Ação emocionante proporciona para mães deficientes visuais “ver” seus bebês”.
A campanha, que consistia em dar a oportunidade de mães deficientes visuais verem seus bebês antes deles nascerem, através de uma impressão 3D de um ultrassom 3D, foi uma das grandes vencedoras de um dos principais prêmios de publicidade do mundo, o Cannes Lions (que fizemos uma cobertura completa que você pode ver aqui).
Falamos com os responsáveis por esse projeto que levou um leão de ouro e um de prata no Lions Health, a agência Mood.
Confira abaixo esse bate-papo e, claro, depois relembre esse vídeo que mereceu todos os prêmios que recebeu:
Plano Feminino: Como nasceu a ideia?
Mood: A ideia nasceu da inspiração de um dos criativos da equipe quando sua mulher fazia um exame rotineiro de ultrassom: “E se a mãe pudesse, além de enxergar, tocar seu filho antes de nascer?” . Mas para nós a ideia ainda não era vencedora. Era preciso aprofundar mais e a pergunta que nos fazíamos era: “Para quem essa ideia poderia ser significativa, mudar a vida, dar algo realmente novo?”. E assim chegamos nas grávidas com deficiência visual.
PF: Quanto tempo levou?
M: Do primeiro insight até o lançamento do projeto foram aproximadamente 2 anos, incluindo reuniões com o cliente, testes de impressão e a tarefa mais complicada: encontrar as futuras mamães deficientes visuais na exata fase da gravidez em que precisávamos.
PF: Quantas pessoas estavam envolvidas na criação e produção?
M: Entre a agência, produtoras de vídeo e som e produtora digital foram mais de 70 pessoas. Todas trabalhando em madrugadas, finais de semana e feriados para que pudéssemos ter tudo pronto a tempo de lançar o projeto antes do Dia das Mães.
PF: Tem istória curiosas ou um fato inédito ou inusitado que aconteceu durante a produção?
M: Todas as histórias contadas no projeto são reais. As 4 grávidas foram surpreendidas ao vivo e suas reações genuínas foram captadas e transformadas nos vídeos da campanha. Outro fato relevante foi a decisão de não incluir a marca (Huggies) na impressão do bebê.
Sempre acreditamos que, para ser vencedor, o projeto teria que ser 100% verdadeiro. E se estávamos pensando nas grávidas, a marca impressa seria irrelevante e tornaria o vídeo “vendedor”. Por isso o nome “Huggies”, juntamente com uma mensagem do filho para a sua futura mãe, foram impressos em braile, para que somente ela pudesse ler.
Por último, mas não menos importante, não podemos deixar de exaltar o envolvimento e coragem do cliente em apostar e lutar pela ideia tanto quanto nós.