Laura, uma menina de 8 anos de idade, ao se deparar com mudanças de comportamento de seu pai, resolveu escrever uma carta a um possível amigo dele, quem ela acreditava ser o responsável pelas alterações.
Na carta, narrada em primeira pessoa, a garota revela traumas e frustrações conforme o caráter do pai foi mudando. Segundo a menina, não apenas ela, mas a família inteira sofria com as atitudes. A menina relata dificuldades como ver a mãe passar fome, seu pai perder o emprego e a violência doméstica.
O pedido final é que o suposto amigo de seu pai vá embora e deixe a família em paz. Ao terminar a carta, um final inesperado é revelado.
Dez por cento da população brasileira sofre com o alcoolismo. Os homens estão à frente nessa estatística com 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%. “O alcoolismo é a doença mental mais comum no mundo”, afirma Sérgio Nicastri, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein.
O consumo exagerado da bebida causa perda de controle e desejo incontrolável de consumo, cria a necessidade de consumir doses maiores para obter o mesmo efeito de quando se bebia menos, ocasionando sintomas físicos e psíquicos quando o consumo é interrompido.
O impacto na vida das famílias dos dependentes é enorme. Pesquisa de 2010 do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) e do Ministério da Saúde mostram que o abuso do álcool está associado a 30% dos casos de violência doméstica e sexual contra as mulheres.
Tratamento
O primeiro passo é o autodiagnóstico. Aquele que abusa do consumo da bebida deve reconhecer a doença e querer mudar de vida. Toda mudança requer cuidados e atenção, por isso é sempre ideal procurar médicos e especialistas na doença, além de ter ao seu lado pessoas que possam apoiá-lo.
É importante a busca pelo tratamento e o apoio familiar, por isso, o Plano Feminino é apoia e incentiva o consumo consciente de qualquer bebida alcoólica. E você, o que acha?