Se pensarmos um pouco, conseguimos entender que o que importa não é somente a quantidade de horas que o indivíduo dorme, mas a qualidade deste sono. Vários estudos têm demostrado que pessoas sedentárias têm uma relação muito mais complicada com a sua cama do que os praticantes de exercícios físicos.

Sabe-se que a atividade física pode ajudar a tratar problemas que vão desde a insônia, até a apneia do sono, em decorrência da diminuição da gordura corporal e consequente abertura das vias aéreas durante a noite. Atualmente os exercícios são reconhecidos pela American Sleep Disorders Association como uma intervenção farmacológica para a melhora do padrão de sono.

Ninguém sabe ao certo como, porém o mecanismo que ativa a melhora do sono pode ser uma alteração no equilíbrio entre a atividade do sistema nervoso simpático e parassimpático. A estimulação do sistema nervoso simpático eleva os batimentos cardíacos, pressão sanguínea, taxa metabólica e atividade mental, e tudo isso é contraprodutivo para dormir. Atividade parassimpática tem efeito oposto e o exercício físico pode modificar o padrão de comportamento destes sistemas.

Além disso, especialistas apontam a endorfina (neurotransmissor que atua como analgésico e traz sensação de bem-estar) liberada durante os exercícios, como responsável pelas boas noites de sono.

Não esqueça de escolher um bom horário para se exercitar. Não existe consenso neste aspecto, pois quando você já esta habituado a algum horário, pode não haver nenhuma influência, mas se o horário ou a atividade não for comum,  a liberação de certas substâncias pode atrapalhar o início do sono.

Assim, o ideal para melhorar seus padrões de sono é que você desenvolva e siga uma rotina que funcione para seu organismo. Caso tenha problemas constantes no sono, busque a orientação de um profissional para auxiliar na melhora do problema.

 

Publieditorial: Magrass

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *