Eles sempre têm um jeito de nos fazer mais loucas do que já somos. Chegam de mansinho e logo tomam conta de tudo e tornam nossa vida mais interessante. Os que sabem respeitar nosso espaço, nossas TPMs e outras maluquices têm mais chances de se dar bem, ao passo que os chatos e egocêntricos acabam sempre perdendo a chance de ter muito mais de nós. Alguns são interessantes para transar, outros para ficar horas conversando e admirando, para abraçar e deitar no colo, para ser pai de nossos filhos, para ouvir nossas loucuras e consolar, enfim, existem vários tipos deles e todos são imprescindíveis. Mesmo que muitas vezes reclamamos, sofremos e odiamos, no fundo admiramos, enlouquecemos, queremos, amamos. É uma relação de amor e ódio, uma alquimia incrível e indecifrável. Apesar de tanta evolução, intelectualidade e independência, ainda continuamos a sentir o coração bater forte quando estamos apaixonadas por eles, ainda nos emocionamos com e-mails de amor – acho os antigos bilhetinhos mais autênticos – e ainda acreditamos que pode dar certo.
O casal de Sexy and the City, Carrie e Mr. Big retrata bem a complexidade de nossos encontros e desencontros e como no final das contas tudo isso vale a pena.