15 milhões de meninas se casam todo ano antes dos 18 anos, de acordo com dados da Unicef. Muitas delas, pouco depois de completarem 10 anos e pelo menos a metade deles são de casamentos ilegais. Dá pra imaginar o quanto isso é grave? O quanto isso é sério?
Bem, já começa que elas precisam abandonar a escola, além de ter a responsabilidade de cuidar da casa, compartilhando o espaço com um homem que na maioria das vezes elas sequer conheciam antes do casamento. Fora os filhos, né… que vêm como consequência mesmo que seu corpo ainda não esteja maduro o suficiente para receber uma gestação. E isso aumenta, sem sombra de dúvidas, o risco de mortalidade, tanto pra menina, quanto para o bebê.
A Convenção Internacional Sobre os Direitos da Criança diz que o casamento é permitido após os 18 anos na maioria dos países do mundo e entre 2015 e 2017, alguns países como Chade, Malawi, Zimbábue, Costa Rica, Equador e Guatemala já decidiram adotar essa idade como a mínima para o casamento e ainda acabaram com as excessões que validavam os casamentos consentidos pelos pais ou por juiz. O que já podemos considerar até como um grande avanço, mas ainda não é motivo pra comemorar, porque o casamento ilegal de menores subiu de 11,3 para 11,5 milhões no mundo! Ainda tem 82,8 milhões de meninas entre 10 e 17 anos que não contam com a proteção legal conttra casamentos infantis. Por isso, ainda temos um longo caminho pra percorrer e muito o que lutar para que cada vez menos meninas passem por isso.
No entanto, desde 2015, o casamento ilegal de garotas menores de idade aumentou de 11,3 milhões para 11,5 milhões mundo afora – e a tendência deve se manter. E ainda há 82,8 milhões de meninas com idades de dez a 17 anos que não estão legalmente protegidas contra casamentos infantis.
Pra mudar esta realidade, nada melhor do que a educação. Manter as meninas na escola é um dos primeiros passos, mas acolhimento da família também é importante. Elas precisam se sentir seguras para que a decisão de casar as filhas não tenham implicações financeiras para a família ao redor do mundo.
Hoje, os melhores resultados em relação ao combate ao casamento infantil, estão na América Latina. Com mudanças nas legislações, o número de casamentos de meninas menores caiu muito em dois anos. Uma a cada 5 meninas é prometida a um homem estranho. Apesar do número alto, ainda é um avanço. Vamos continuar lutando para que esse úmero chegue a zero e nossas meninas só façam aquilo que quiserem, brincar, estudar, sem se preocupar.