Um movimento vem ganhando notoriedade no mundo inteiro. São milhares de mulheres que, durante a maternidade, tiveram tempo de refletir sobre o que realmente queriam. Cuidar dos filhos elas mesmas, poder controlar os horários de trabalho, dando tempo para si. Esse movimento, originado nos Estados Unidos, é o Mompreneurs. Mom para mães, –preneurs para entrepreneurs ou empreendedoras. Com mais de 7 milhões de Mompreneurs nos EUA*, o fenômeno é na verdade mundial. As Mompreneurs resolveram virar empresárias criando o próprio negócio, e estão dando o que falar.
Essasmulheres diplomadas e super preparadas do século 21 entram na vida louca de trabalho, das múltiplas responsabilidades, dos horários altamente flexíveis (para a empresa, claro), do estresse, dos difíceis duelos de egos de todo dia… É inegável, conseguimos sobreviver firmes a isso tudo, e ainda devemos pensar em cuidar da casa, dos filhos…
Dos filhos. Pois é. Nenhuma mãe gosta de ir trabalhar e deixar aquela coisinha fofa em casa. Afinal, foram meses tão felizes, aqueles da licença maternidade… Você ficou com o baby, e também teve tempo de encontrar seus amigos, de ir ao parque na segunda de manhã, de escolher o cardápio da semana. E você pensa que prolongar esse período não seria nada mal. Você não é a única.
Aqui na França, alguns fatores ajudam a explicar a força do movimento. As francesas são campeãs de natalidade na Europa, com um recorde de 834.000 nascimentos em 2008. Além disso, elas continuam ativasprofissionalmente, com uma taxa de 80% de mães com 1 filho**. Fazendo parte do nosso time das “multifuncionais”, elas também não renunciam a nenhum dos seus papéis, o que as permite de usar todo o seu potencial…
Apesar de nãotermos por enquanto números, sabemos que as mães brasileiras também participam dessa tendência.De acordo com uma pesquisa de 2009 do SEBRAE,53% dos empreendedores brasileiros são mulheres. Imagine quantas delas são mães? Muitas!Como nos outros países, a internet é um dos principais fatores que propiciam esse fenômeno social. Porque um dos maiores desafios de uma start-up