Sempre gostamos de falar aqui de mulheres que ganham destaque em ambientes ainda dominados por homens. É o caso do universo das corridas de carros.

Inclusive, recentemente, a entrada de mulheres como pilotas na Fórmula 1 ganhou força e está em debate. Atualmente, apenas duas mulheres exercem funções mais relevantes nas equipes, mas nenhuma como titular.

São elas: Susie Wolff, pilota de testes da Williams, e Carmen Jordá, pilota de desenvolvimento da Lotus.

Já entre as competidoras, Michèle Mouton foi a única a vencer corridas no Mundial de Rally (WRC), com quatro triunfos na carreira e um vice-campeonato em 1982, por isso é um dos nomes femininos mais cotados para ingressar na F1.

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Também foram citadas como possibilidade Simona de Silvestro, que corre na Fórmula Indy e chegou a ser pilota de desenvolvimento da Sauber em 2014, Danica Patrick, única mulher a vencer na Indy, que atualmente está na NASCAR, Susie Wolff e Beitske Visser, atualmente na Fórmula Renault 3.5.

“Essas mulheres conseguiram resultados muito bons em sua carreira. Outras, com menos sucesso, subiram a escada do automobilismo, mas isso tem mais a ver com estratégias de marketing e razões políticas, e eu não estou interessada nisso”, disse Mouton, alfinetando Carmen Jordá em entrevista para o site Vavel.

Mouton, que é também a atual presidente da Comissão para Mulheres no Automobilismo da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), quer ver mais mulheres pilotando em alto nível, para isso acontecer, mais uma vez, é preciso existir mais igualdade entre homens e mulheres.

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“A coisa mais importante a se fazer é ter certeza que as mulheres tem acesso ao mesmo equipamento que os homens. Quando eu corria, eu tinha o mesmo equipamento que meus rivais masculinos. Com equipamentos iguais, é fácil ver se você é boa ou não. Nosso objetivo é fazer todos terem o mesmo equipamento. As coisas estão avançando, e estamos começando a ver resultados. Mas continuamos trabalhando duro, com a ajuda das federações nacionais. É difícil, mas as coisas estão acontecendo”, complementou Mouton.

A última vez que uma mulher competiu na Fórmula 1 foi em 1992, com Giovanna Amati, que se inscreveu para três corridas na Brabham (GP’s da África do Sul, do México e do Brasil), porém não largou em nenhuma.

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A Pilota?

O feminino de piloto pode ser a piloto ou a pilota.

É mais comum vermos a piloto por ser referência a uma profissão normalmente exercida por homens. Com a crescente frente de mulheres que adotam as pistas como careira, a palavra a pilota é uma forma mais atual para se referenciar uma mulher que pilota. 🙂

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