As mulheres lidam todos os dias com preconceitos de gênero. Seja com um assédio na rua ou mesmo em uma reunião de trabalho em que não tem voz por ser mulher ou pior ainda, deixar de conseguir um emprego por ter filhos. Parece absurdo, mas isso é verdade e acontece todos os dias.

Sonia Cristina Tomiyoshi passou por isso recentemente. Ela estava concorrendo a uma vaga de Gerente Financeiro e de Controladoria. Ela passou por diversos testes, entrevistas e informou que tinha dois filhos Lucas, de cinco anos, e Maria Clara, de oito meses logo no começo do processo de seleção, mas não deu muita importância para isso, mesmo porque não fizeram nenhum comentário a respeito.

Depois de passar por todo o processo, ela foi informada de que tinha qualificação para a vaga e era a única finalista da turma com a qual concorria, mas que ainda assim iriam tentar entrevistas com outras pessoas. Foi aí que ela ficou sabendo que, apesar de qualificada, a empresa entendeu que ela não poderia ocupar o cargo porque, como mãe, eles consideraram que ela não seria capaz de conciliar o trabalho com os filhos.

 

 

É uma vergonha, é uma tristeza muito grande perceber como existe pessoas que pensam desta forma. Um estudo publicado pelo Federal Reserve Bank of St Louis fez uma análise com aproximadamente 10 mil mulheres por um período de 30 anos e também comparou dados considerando a quantidade de filhos que cada uma delas tinha. O resultado? Mulheres mães de pelo menos dois filhos foram consideradas as mais produtivas.

Mas, infelizmente as pessoas têm uma grande dificuldade de enxergar isso. Lembrando que qualquer tipo de discriminação em ambiente de trabalho, mesmo no processo de seleção para uma vaga, é crime e deve ser denunciado ao Ministério do Trabalho. Vamos acabar com essa discriminação já!

 

 

 

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