Um olhar cuidadoso sobre a representatividade e a quebra de estereótipos na publicidade brasileira, além da continuidade de um diálogo sobre o tema. É essa a missão da Adobe, por meio do Adobe Stock, e da 65|10, consultoria especializada em comunicação com mulheres, ao lançarem a segunda edição do projeto Mulheres (In)visíveisprimeiro banco de imagens a evidenciar a diversidade da mulher brasileira e representá-las de uma forma que a publicidade não mostra.

Então, se na primeira fase, as fotos deram protagonismo a modelos negras, gordas, lésbicas, trans e não binárias, além de representar a nova edição – que conta com Helen Salomão por trás das lentes – faz adições importantes, trazendo mulheres acima dos 45 anos, com deficiência e também ampliando o acervo de fotos de mulheres lésbicas.

 

 

Para produzir as fotos, os idealizadores do projeto (Adobe e 65|10) investiram mais de um mês em pesquisa e planejamento, incluindo investigação online com o universo que seria retratado.

Então, contaram com respostas qualitativas de 103 mulheres (61% acima dos 45, 16% com deficiência, 22% lésbicas) – e consultoria da Cléa Klouri, da Hype60+ e Fatine Oliveira, designer e autora do blog Disbuga, além do coletivo Catsu Street e do envolvimento da própria Helen.

“Que não fosse um olhar estrangeiro – essa sempre foi nossa maior preocupação e nosso maior cuidado. Todo o processo buscou trazer as mulheres para o diálogo e para que construíssemos, todas juntas, o entendimento de como elas queriam ser representadas.

 

A constatação de que 65% das mulheres brasileiras não se identificam com a forma como são retratadas na propaganda é um indicativo de que precisamos mudar”, explica Thais Fabris, fundadora do 65|10.

 

 

O convite à Helen Salomão também é uma novidade dessa edição e vai totalmente ao encontro da ideia original do Mulheres (In)visíveis. A fotógrafa é conhecida pelo seu trabalho que tende a ser o menos intervencionista possível e inclui a modelo no processo criativo, aproximando a foto da realidade.

“Este foi um dos trabalhos mais importantes que já fiz, pois tive o desafio de não padronizar as mulheres e de respeitar a individualidade e as particularidades de cada uma, o que de fato aconteceu. Conseguimos abordar a diversidade de uma forma delicada, com sensibilidade e chegamos a um resultado muito gratificante. Fico muito orgulhosa de ter feito parte de um projeto tão relevante para a sociedade, sobretudo nos dias atuais”, conta Helen Salomão.

 

 

As 97 fotografias já estão disponíveis na Coleção Premium do Adobe Stock (que conta com uma curadoria especial de imagens inéditas, contemporâneas e impactantes) e, diferentemente da edição anterior – em que era apoiadora –, a Adobe passa a ser patrocinadora do projeto. “A Adobe é uma empresa historicamente envolvida com valores como a diversidade e a inclusão.

Fazer parte do projeto Mulheres (In)visíveis é uma honra e, vê-lo crescer, nos enche de esperança de que estejamos mais próximos de reconhecer não só a beleza na diversidade, mas também o inegável impacto positivo – para empresas e pessoas – de refletir sobre e incluir diferentes realidades”, conclui Gabriela Viana, diretora de Marketing da Adobe para América Latina.

A gente fica muito feliz em ver projetos que trazem representatividade para as mulheres que não são ainda valorizadas na publicidade. É uma mostra de um cenário que precisa mudar e é incrível ver um trabalho como esse saindo do papel para se tornar inspiração para marcas. Quer ver esse banco de imagens completo? É só clicar aqui em Mulheres Invisíveis 2018. Depois, conta pra gente o que você achou! <3

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