Todas vocês devem ter acompanhado as notícias sobre as alterações no rosto da atriz Renée Zellweger, nossa eterna Britney Jones. E essa semana durante o SPFW, quem assumiu o assunto “antes & depois” foi a estilista Donatella Versace, totalmente transformada – ou transtornada – pelas intervenções cirúrgicas.
Lógico, há quem diga que “o rosto é delas e elas fazem o que acharem certo”, mas o ponto que eu quero trazer hoje é outro. A idade chega mesmo. Acho que é a única regra da vida que nenhum humano conseguirá quebrar. E junto com a idade, chegam as rugas, os fios brancos, a pele flácida… E aí, o que fazer? Deixar tudo isso chegar e seguir em frente?
Não! Eu seria uma hipócrita se dissesse que precisamos todas simplesmente aceitar as “marcas da vida”. Eu tenho um salão de beleza! Há várias coisas que podemos fazer para “adiar” a chegada desses problemas. O mercado é repleto de ótimos cremes, os dermatologistas estão cada vez melhores no combate às rugas, as luzes nos cabelos estão aí para nos deixar lindas e loiras e também para disfarçar os primeiros fios brancos. Tem o Botox também que, quando usado com sabedoria, pode ajudar a suavizar as linhas de expressão além de todas as intervenções cirúrgicas que podem ser feitas de forma muito mais simples que no tempo das nossas mães! O importante é que junto com a idade, chegue também a sabedoria e o bom senso de saber o momento certo de parar!
Porque é lógico que não queremos aparentar a idade real, mas não podemos querer aparentar 23 aos 53. Não orna! Não é natural.
Aos 37 eu já noto mudanças grandes no meu rosto – além de muitos fios brancos. Meus olhos já não são tão abertos como eram e meu queixo… quanta diferença. Não deixo de lado meus produtos de beleza: ácido, vitamina C, hidratante, protetor solar e tudo mais que a médica indicar. Mas não dá pra acreditar que na minha idade, posso voltar a ter o rosto que tinha aos 23.
Acho que os excessos começam quando tentamos ser aquilo que não somos mais. Ou aquilo que nunca fomos. É como se tentássemos, com nossa aparência, buscar a felicidade de outra época, enquanto podemos encontrar uma felicidade diferente agora. É aí que nos perdemos de quem realmente somos para nos transformar naquilo que acreditamos que a sociedade vai aceitar.
Mas como podemos ver, nem mesmo a “sociedade” parece aprovar essas transformações excessivas.Enfim, tenho um lema para a idade: “Previna tudo o que puder, suavize tudo o que for possível”. Mas aceite-se, acima de tudo! A felicidade mora em cada fase da nossa vida.