É difícil achar alguém que não goste de fazer as malas e ir conhecer algum lugar novo, descansar em uma cama (ou rede) diferente, não é?
Mas tem MUITA gente que prefere sair do nosso mundinho e explorar novas culturas fora do Brasil. O aumento da renda nos últimos anos permitiu que pessoas que não nunca tinham viajado de avião fosse para a Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Europa, Austrália…
Os destinos são muito tentadores, mas, especialmente nos últimos meses, subiu muito o custo das viagens ao exterior por causa da valorização do dólar. Em 2014, a moeda americana valorizou-se 13%. Nos dois primeiros meses de 2015 a alta já chega a 7,4%. Em março, o dólar já encostou nos R$ 3,13 e fez muita gente querer desistir da viagem que já está marcada.
Não que isso tenha intimidado os brasileiros até agora. Em janeiro, por exemplo, os turistas estrangeiros gastaram no Brasil US$ 555 milhões, 13,8% a menos do que no mesmo mês de 2014. Na outra ponta, os brasileiros consumiram no exterior US$ 2,20 bilhões, aumento de 4,1%.
A dica de especialistas é, para quem vai viajar, comprar moedas em diversas etapas. Avalie quanto tempo você ainda tem até a data do embarque e compre o tanto que você precisa em cinco dias diferentes, pode ser uma vez por semana, uma vez por mês, uma vez a cada 15 dias. Assim, você consegue comprar o dólar em uma média mais aceitável porque terá dias que comprará com ele em alta, mas outras ele poderá cair.
E se você ainda não marcou a data da viagem, mas tem um mês em mente, reserva uma parte de seu salário todo mês para esta viagem (coloque na poupança e o esqueça, como se já tivesse sido gasto). Aí você conseguirá comprar quando ver que a moeda estiver caindo.
Com relação a passagens aéreas, procure sempre comprar com, pelo menos, três dias de
antecedência. É fato: quanto mais próximo da viagem, mas caras as passagens ficam, três meses é um período limite.
Uma dica: se você quiser saber quanto está o dólar, acesse esse link que é bem direto
Mas, um alerta: essa é a cotação ‘crua’, ou seja, as casas de câmbio e bancos colocam ainda uma margem em cima desse valor, em média de R$ 0,10 a R$ 0,20. O jeito é ligar em várias casas de câmbio e falar com seu gerente no ata do compra.
Como tudo em finanças, planejamento é fundamental para viagens.
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