A TV lançou uma programação nova em cima de uma pergunta que atormenta os homens há décadas: “o que as mulheres querem?”. O tema é extremamente relevante porque envolve muitos matizes que determinam o sucesso dos relacionamentos amorosos.
Desde que o mundo é mundo, os homens dizem não saber o que as mulheres querem. Na verdade, no passado eles nem se preocupavam com isso, porque elas eram apenas esposas e mães, com obrigações domésticas e sexuais a cumprir. Suas vontades, seus desejos e sua individualidade nem eram colocadas em pauta. Mas a mulherada rebelde dos anos 60 descobriu que podia decidir quando seriam mães, se queriam casar e ter filhos. Elas descobriram que existiam além de seus pais e esposos. Foram lá, tomaram as rédeas da própria vida, queimaram suas lingeries em praça pública e deram largada a uma guerra sem fim entre elas e o sexo oposto.
Foi nesse momento que a questão “o que as mulheres querem” começou a rondar a cabeça dos machos em crise, que pouco a pouco foram se sufocando por essa onda feminista de direitos iguais. Eles se perderam no papel de coadjuvantes e a relação ficou insustentável. Para elas, eles passaram a ser intransigentes, insensíveis, chauvinistas. Para eles, elas foram rotuladas de eternas insatisfeitas, exigentes demais, complicadas demais, confusas demais, enfim… Se formos levar ao pé da letra todos os adjetivos que nos conferem ao longo dos anos, chegaremos a dura conclusão de que somos umas chatas de galochas! Mas será que é assim mesmo?
Se formos investigar o cerne dessa questão, voltaremos ao tema do post anterior: a indiscutível diferença comportamental entre os sexos, mas esse não é o mote de hoje. Estamos aqui para falar das dores e delícias de ser mulher no século 21.
Se antes tínhamos que cuidar da casa, dos filhos e dos maridos, hoje temos que cuidar disso tudo e ainda administrar fofoquinhas de trabalho, chefe exigente e estresses profissionais. Isso para não falar do cabelo que nunca está do jeito que queremos, da balança que é sempre um tormento e, claro, a TPM.
O fato é que as mulheres cresceram na sociedade, ganharam um espaço que antes não lhes pertencia e isso, aliado aos dramas e sentimentos comuns à natureza feminina, fez nossos horizontes se ampliarem e passamos a buscar mais. Sempre mais! E é aí que mora o perigo, porque o sexo oposto – dono de nossas dores e delícias – não compreende essa busca… Aí vêm todos aqueles rótulos dos quais falávamos.
A grande dúvida sobre o que nós queremos tira o sono dos gatos, mas a resposta é tão simples e está na cara desde que a geração “amor livre” queimou os sutiãs em praça pública. De tão óbvio, passa despercebido. Meninos, a única coisa que as mulheres querem é RESPEITO.
Respeito às nossas conquistas, às nossas responsabilidades, às nossas crises de choro, às nossas inseguranças, às nossas neuras com o corpo, às nossas horas em frente ao espelho para escolh