E ai começou mais um Big Brother Brasil. O de número 11. Ou seja, há 11 anos o país para diante a televisão para ver quais serão as próximas capas da Playboy, os próximos galãs de novelas, os malvados, os bonzinhos, enfim, um monte de adjetivos criados especialmente para aqueles que se julgam “confinados”.

Onze anos, uma geração criada e crescida assistindo o reality show mais polêmico da TV brasileira. Por isso não é nem um pouco difícil encontrarmos declarações dos participantes dizendo que “era um sonho de criança entrar para o BBB”. Há pelo menos 15 anos o sonho das crianças era ser médico, bombeiro, dentista, advogado (isso vale também para o feminino) e para aqueles mais comunicativos, jornalista ou ator/atriz.

A sensação de estar confinado creio eu, perdeu um pouco o sentido. Quem realmente está preso? Aqueles que se encontram dentro da casa monitorada 24 horas por câmeras ou aqueles ficam estagnados diante da televisão assistindo as “cenas” do próximo capítulo? A resposta para estas perguntas pode estar ao alcance de sua mão. Ao pegar o controle remoto e apertar o botão de desliga. Claro, isso é uma suposição.

O fato é que o programa Big Brother Brasil não é um monstro de sete cabeças. Também não pode ser considerado um alienador. As pessoas tem o chamado livre arbítrio, a possibilidade de escolher o que quer pra si. E outra, com o programa também tem sua contribuição didática, afinal, quantos milhões de brasileiros não aprenderam outra língua? Dúvida? Pergunte para seu sobrinho ou para a sua avó o que qual é a tradução de “big” para o português, ou talvez “brother”, ou “reality show”.

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