Prova de que as mulheres estão aceitando melhor seus desejos e sonhos, em vez de qualquer estilo de vida padrão imposto em séculos passados, é o resultado da nova pesquisa populacional do Instituto Census Bureau que revelou que quase metade das mulheres americanas entre 15 e 44 anos não tem filhos.

Antigamente isso seria inadimissível. Hoje, as mulheres escolhem com maior frequência o que querem fazer com suas vidas e corpos.

Esse resultado é um recorde histórico. O índice subiu de 46,5% em 2012, para 47,6% neste ano. Quando afunilamos ainda mais as faixas etárias, esses valores são ainda mais expressivos, sendo que entre 25 e 29 anos é de 49,6% e entre 30 e 34 anos o percentual oscilou de 28,2% em 2012 para 28,9% em 2014.

A taxa de fecundidade também enfrentou baixas nos últimos anos até fixar-se em uma média de 1,86 filhos por mulher em 2013.

Sentimos falta de dados mais profundos como quais as razões para esse fenômeno, se por escolha, questões monetárias (pois está cada vez mais caro criar filhos), não ter pressa para a maternidade, pois como é possível analisar, a taxa de mulheres que não são mães cai para as idades superiores aos 30.

Vale o debate e a reflexão, até porque, isso também indica um outro fator importante: com a diminuição da natalidade, a tendência é um envelhecimento da população, o que sugere que novos serviços e ofertas de emprego surjam, incluindo pessoas acima dos 50 e, claro, cada vez mais mulheres, que até alguns anos atrás ainda não eram parte ativa importante do mercado profissional e agora são cada vez mais indispensáveis.

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