A osteoporose torna os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas. É o resultado da perda progressiva de massa.
Nós, mulheres, temos quatro vezes mais chance de desenvolver osteoporose do que os homens. Como sempre fomos presenteadas com alguns detalhes: nossos ossos são mais finos e leves; vivemos mais que os homens; perdemos massa óssea na menopausa pois sofremos com a queda do hormônio estrogênio, que facilita a absorção de cálcio e limita sua perda; temos um menor pico de massa óssea, quantidade de massa óssea que se consegue acumular até a puberdade, significando em uma reserva para perdas futuras.
Além destas características que já carregamos, existem outros fatores que podem influenciar na perda de massa óssea e desenvolvimento da osteoporose:
Raça:mulheres negras tendem a ter um pico de massa óssea maior do que as brancas. Essa diferença é vista na infância e na adolescência.
Remédios:Alguns medicamentos, fórmulas para emagrecer que usam hormônios tireoidianos, antiácidos que contém alumínio, anticonvulsivos, cortisona e seus derivados aceleram a perda óssea.
Nutrição:A deficiência de cálcio em pessoas jovens pode contar por 5% ou 10% da diferença de massa óssea e aumentar o risco de fraturas, pois o cálcio é um nutriente essencial para a saúde óssea.
E por fim:
Atividade física:Estudos mostram que crianças, jovens e adultos que se exercitam regularmente normalmente alcançam um pico de massa óssea maior do que aqueles que são sedentários.
Manter a massa óssea ou promover certo aumento da densidade parece não dizer respeito somente a contração muscular, mas também com a ação da gravidade e com o estresse mecânico a que o osso esta submetido em exercício.
Exercícios aeróbicos e exercícios localizados proporcionam uma diminuição respeitável no processo de osteoporose, ou até mesmo um acréscimo na densidade óssea.
A prevenção da osteoporose deve ser um projeto ao longo da vida, no qual se comece estabelecendo hábitos e condutas saudáveis desde a infância.