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Começar um dieta é fácil, continuá-la são outros 500, não é? Sempre fica aquela sensação gostosa na véspera do dia D, de que você vai conseguir fechar a boca e ficar linda naquele vestido de festa que comprou, com a promessa de perder os quilinhos extras. Ou que vai estar deslumbrante na festa de aniversário do seu namorado que contará com a ilustre presença da ex dele.

Mas você mal consegue cumprir o desafio do primeiro dia – afinal, sobrou aquele último pedaço de bolo de cenoura do fim de semana que será um pecado jogar fora.

Inconscientemente fazemos a mesma coisa com o nosso bolso, ou melhor, nossa conta bancária.

Todo mês começa com a promessa de guardar dinheiro ou liquidar as dívidas, mas ao fim dos 30 dias o vermelho nos persegue. A parte chata é que, como em qualquer dieta, a persistência é fundamental para manter nossa vida financeira “saudável”, ainda mais hoje em dia que é tão fácil e rápido dividir em 12 vezes no cartão de crédito nossos sonhos de consumo. “Eu mereço!”, é sempre a primeira argumentação. “Afinal, trabalho tanto, mal tenho tempo para mim, se eu não me mimar, quem vai?”, vem em seguida.

Vamos combinar que resistir nem sempre é fácil, na verdade, diria que nunca é fácil. Ter força de vontade para não comer aquele pudim que sua mãe fez com tanto amor e carinho ou o docinho que o restaurante oferece gra-tu-i-ta-men-te para agradar os clientes cativos (eu!) é difícil. Assim como não recorrer ao cheque especial para compensar um dia estressante.

Mas, para ajustar os cintos – literalmente ou figurativamente – a conta é simples: consumo de calorias/gastos têm de ser menores do que queima de calorias/receitas.

A primeira dica que eu dou é usar o lápis: anote TUDO o que você consumir (de comida e de compras) em um mês.

Pode ser em um papel, em planilha, em aplicativos (o próximo post será sobre essas modernidades)… o importante é montar uma espécie de diário para você poder visualizar o que está fazendo, aonde tem gastado mais, aonde tem deslizado mais na dieta.

Faça duas colunas (receitas e despesas) e não se esqueça de anotar até aquele cafezinho na padaria ou chiclete que comprou na lojinha de doces. Só assim você terá uma real dimensão do seu problema e poderá fazer um diagnóstico de cortes que podem ser feitos.

Vamos queimar essas gordurinhas, quer dizer, salvar nosso dinheiro!

 

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