Escrever sobre um filme é interessante, e eu já fiz isso algumas vezes em meu falido blog particular (nem se dê o trabalho de procurar), ainda mais quando você enxerga paralelismo entre a ficção (?) na tela e a realidade da sua vida.
Graças ao Santo Google, confiram a sinopse do filme:
Ally é uma garota que se depara com uma pesquisa de uma revista feminina que mostra quemulheres que tiveram mais de 20 parceiros sexuais na vida tem 96% de chance de não se casarem.
Desesperada ela decide revisitar seu passado de ex-namorados com o intuíto de encontrar o homem dos seus sonhos sem ultrapassar este número mágico.
Se trocarmos os sexos, a sinopse seria desta forma:
Mark é um garoto que se depara com uma pesquisa de uma revista masculina que mostra que homens que tiveram mais de 20 parceiras sexuais na vida tem 96% de chance de não se casarem.
Desesperado ele decide revisitar seu passado de ex-namoradas com o intuíto de encontrar a mulher dos seus sonhos sem ultrapassar este número mágico.
Se tirarmos as definições sexuais das personagens, a sinopse seria desta forma:
Um ser humano que se depara com uma pesquisa de uma revista que mostra que seres humanos que tiveram relação sexual com mais de 20 seres humanos na vida tem 96% de chance de não se casarem.
Ao sentir o desespero decide revisitar seu passado de ex-seres humanos com o intuíto de encontrar o ser humano dos seus sonhos sem ultrapassar este número mágico.
Qual a forma mais comum da população interpretar cada sinopse? A primeira como a história de uma vagabunda, a segunda de um garanhão e a terceira de uma história mística sobre o futuro da humanidade em amplitude zen no maior estilo Wall-E.
Hipoteticamente vamos pensar na personagem com as seguintes características: 28 anos, iniciou a vida sexual apenas a partir dos 18 e teve 20 parceiros distintos desde então. Isso significa um parceiro por semestre em um período de 10 anos. Diga isso para sua vó e me conte quantos ave maria e cruz credo ela disse por minuto.
Desde a infância aprendemos que o homem possui status na sociedade pela quantidade de mulheres que conquistou, enquanto o inverso torna a mulher uma depravada sem valor à sua moral. Houve quem lutasse para provar o contrário das mulheres, que elas deveriam ter a mesma liberdade sexual dos homens, receber os mesmos méritos pelas suas conquistas, e de certo modo isso mudou.
Onde estudei era comum ver os meninos competindo quem ficava com mais meninas, e existia até um controle para isso, tudo muito profissional: caderno, caneta (contavam-se até as menos favorecidas na beleza, para ninguém apagar os arrependimentos) e uma tabela pequena para colocar o nome de cada uma, a data e qualquer outra informação.
O resultado desta competição agregava valor ao status, significava que ele era mais bonito ou simpatico, e se avançavam do beijo quase ganhavam uma medalha de honra ao sex…mérito.
O mesmo não acontecia com as meninas, alias, elas tratavam o assunto com