E é com um título assim, meio confuso, que eu estreio no Plano Feminino. Matemática? Sim. Cada um tem um dom, uma habilidade, uma área na qual se destaca. A minha, certamente, não é a matemática. Faço contas contando nos dedos, e quando estava na escola, tinha que me dedicar muito aos estudos se quisesse passar na média. Português, inglês, história, nunca foram meus problemas. Já a bendita matemática, ai minha nossa.
E fazer exercícios, então? Em 5 anos eu devo ter feito uns 4 meses de academia, em vários lugares diferentes. Academia de bairro, academia baratinha, academia mais cara: check, check, check. Aulas de circo, eu tentei. Exercícios em casa, tentei. Até o dificílimo crossfit eu tentei (e desisti depois de uma aula, porque estava jogada no chão, em posição fetal e chamando pela minha mãe, e decidi que assim como Sandra de Sá, eu não tô aqui pra sofrer~). Nunca dou prosseguimento a nada. Não gosto, não adianta. Mas sei que preciso, e muito.
E vocês me perguntam: “Camila, e o inglês nisso tudo?”. O inglês está aqui, mais necessário do que nunca, mais requisitado do que nunca. A Vivi escreveu um texto (clique AQUI para ler) há umas duas semanas falando sobre como é difícil voltar a estudar depois de adulta, e como é desafiador aprender algo completamente novo à essa altura do campeonato. A maioria dos meus alunos sente essas dificuldades. Não só essas, como também a clássica “não entendo inglês, é muito difícil”.
O que eu digo é: eu entendo. Entendo porque matemática é assim para mim, é muito difícil. E eu tive que ralar muito para conseguir entender o básico. Entendo como é desafiador dispor de tempo, dinheiro e dedicação para algo necessário, porque eu preciso me exercitar e nunca consigo. Sempre dou desculpas, sempre adio. A dificuldade em matemática eu resolvo com a calculadora. A dos exercícios, acho que resolvo com a mundialmente conhecida vergonha na cara.
O inglês, no entanto, tem alguns agravantes. Não basta “vergonha na cara”, e o Google Translate não te salva na hora de uma reunião. Atualmente as empresas exigem fluência. E muitas pessoas perdem oportunidades melhores porque ainda não falam o idioma. Porque sempre adiaram o aprendizado, ou investiram dinheiro sem investir tempo, ou acabaram por desistir. As explicações são sempre as mesmas, mas muitas delas podem ser resumidas em: isso ainda não é sua prioridade, assim como exercícios ainda não são minha prioridade.
Falar inglês bem, comunicar-se bem, é um requisito básico hoje em dia. Ser proficiente, com certificado e tudo, é um enorme diferencial. Para isso, você precisa, antes de mais nada, decidir de uma vez por todas que chegou a hora. Que esse é o momento! Inglês? Pfff, vou dominar! De verdade, esse é o primeiro passo – de uma longa jornada, às vezes trabalhosa, às vezes difícil, mas com toda a certeza, extremamente gratificante. Na semana que vem eu volto para falar mais sobre próximos passos. E proponho a vocês um pacto: vocês vão criando daí essa vontade de aprender, de crescer, de ver o mundo se abrir. E eu vou criando daqui a vontade de me exercitar. Vou começar com umas corridinhas. E vocês, como começarão a jornada de aprender inglês?
🙂
Adorei o post de estreia, Camila! Me tornei fluente em inglês aprendendo sozinha e cumprindo apenas o último semestre em uma escola de idioma para ter o certificado. Acho absolutamente importante, por mais que seja mais difícil para uns do que para outros. Eu, por exemplo, tenho uma facilidade enorme com línguas, mas não me peça para fazer uma conta simples! HAHA
Me certifiquei pela ETS em 2010, mas já venceu. Inclusive o seu post me lembrou que eu preciso renovar! Beijos ;*
Que bom que você gostou, Loma! Eu aprendi sozinha também, quando estudei formalmente já foi para tirar o certificado. Você dá aulas? Se você for professora, vale muito a pena tirar a certificação de Cambridge, o CELTA. É muito enriquecedor. Beijos!
Ótimo texto !!!
Adorei o post. Também adoro Inglês. Sempre tive facilidade com as línguas estrangeiras. Parabéns, Camila. Sua maneira de lecionar também é inovadora. Criativa, você provou que força de vontade é tudo na vida!
Eu faço um pacto comigo mesma: Eu quero crescer, aprender, entender as coisas, o mundo e acima de tudo … não quero me inspirar nos outros, quero ser a inspiração dos outros. Adorei o post, Camila. Amei saber que vai postar no plano feminino, inspiração. Sempre quis falar fluente inglês, ainda quero. O que falta onde moro são professores que queiram ensinar e saibam o que ensinam. Apesar disso, coloquei na minha cabeça com ajuda desse post que só preciso de mim mesma para tudo. Um beijo!