Outro dia encontrei no Buzzfeed uma lista com 10 coisas proibidas em San Francisco.

1) Brinquedos no McLanche Feliz – por estimularem o consumo de alimentos pouco saudáveis para as crianças.

2) Sacolas de plástico – por motivos ecológicos óbvios, estão proibidas em grandes redes de supermercado, drogarias e existe a proposta de simplkemente bani-las de qualquer estabelecimento comercial.

3) Garrafas de água – também pela questão ecológica, não podem ser compradas com dinheiro público e não podem ser comercializadas em vending machines (aquelas maquininhas em que se põe a moeda e tira o produto) em toda a cidade.

4) Cigarros – proibido o fumo de cigarros comuns em edifícios e a venda de cigarros de cravo (aqueles com cheito terrivelmente doce) em toda a cidade.

5) Venda de filhotes – comercializar pintinhos, patinhos e coelhinhos é proibido em San Francisco.

6) Segways – sabe aqueles “patinetes motorizados”? Pois é, proibidos por incentivarem a preguiça.

7) Refrigerantes – se não tem suco de fruta natural na fórmula, não pode estar disponível em vending machines.

8) Visitas ao Arizona – em represália às leis preconceituosas de imigração, funcionários públicos de San Francisco estão proibidos de ir ao Arizona a não ser que sejam policiais realizando alguma investigação.

9) Armas ou atitudes que estimulem ações violentas em publicidade – sim, isso inclui cartazes de filme que precisam ser alterados para serem utilizados na cidade.

10) Sentar nas ruas – entre 7 da manhã e 11 da noite ninguém pode ficar sentado nas ruas ou calçadas de San Francisco. O objetivo é combater a mendicância ostensiva.

Eu não conheço o Prefeito de San Francisco e jamais visitei a cidade, mas acho que eles estão com uma proposta interessante de posturas públicas por lá.

Ok, não concordo com todas as medidas e acho algumas bastante exageradas no “politicamente correto”, mas não é bom ver uma administração pública que compra brigas e põe a mão na massa pelo que acha certo e não necessariamente pelo que dá votos ou aumenta a arrecadação? Não é bom ver um governante que se posiciona e enfrenta o debate por acreditar em causas?

Eu acredito que sim. E, confesso, mesmo tendo dificuldade com algumas das decisões, gostaria de ver algo do gênero acontecendo em um grande centro brasileiro. Quem sabe daqui a dois anos a gente elege alguém assim? Quem votar, verá.

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