É comum associarmos alguém que tem (muito) dinheiro com alguém feliz. Pergunte a amigos e conhecidos o que falta para eles se sentirem felizes. Muita gente vai dizer que gostaria de namorado/marido/filhos/saúde, mas pode apostar que uma boa parte vai falar, ou pelo menos pensar, que se ganhasse mais, poderia fazer coisas que lhe deixaria mais feliz, como comprar uma casa e deixar de pagar aluguel, viajar mais, largar seus respectivos empregos e comprar o que sempre tiver vontade.
De fato, pesquisas mostram que pessoas que têm dinheiro para uma vida minimamente confortável se sentem mais felizes do que aquela que literalmente vendem o almoço para pagar a janta. Mas muito dinheiro definitivamente não é sinônimo de felicidade. Outros pesquisadores americanos mostram que, o nível de felicidade não aumenta na mesma proporção do PIB (medida de crescimento econômico de um país).
Por quê? As pessoas se acostumam a sua situação e aquela já não é mais gratificante como antes.
Um documentário excelente que fala disso chama Happy (tem no Netflix aqui). Ele conta o caso do Butão, que é considerado o país mais feliz do mundo e adotou, tempos atrás, o PIB da felicidade no lugar do econômico (quem quiser saber mais, procure no Google: Butão + Gross National Happiness).
E o que eles fazem para conseguir essa façanha no mundo de Hoje? Sempre: manter e estimular os hábitos culturais e a religiosidade. Ao se sentirem pertencentes a algo maior, mantêm boas relações com amigos e parentes, cuidam da saúde do corpo e da mente, muitos butaneses se sentem melhor consigo mesmos do que grande parte da população mundial.
Relacionamentos saudáveis são essenciais, segundo cientistas, para mantermos bons níveis de bem estar. Vamos falar mais sobre isso mas próximas colunas!