Xoxa, capenga, anêmica… Quem nunca se sentiu assim? E quando verbalizamos isso, é comum que surja de algum lugar o grito de “FORÇA, GUERREIRA!”. Mas vamos ser sinceras? Nós estamos cansadas de ser guerreiras!!

Ao longo da história, nós lutamos pela independência e o direito de ocupar espaços, mas a sociedade continua atribuindo às mulheres infinitas responsabilidades: ser uma profissional de sucesso (que luta contra os machismos do mundo corporativo), uma esposa dedicada, uma mãe excepcional, uma dona de casa cuidadosa, uma mulher com a estética em dia e tantos outros papéis que nos são atribuídos.

Precisamos rever o conceito de mulher bem-sucedida. Pois, constantemente, quando falam dessas mulheres, elas são exaltadas como mulheres-maravilhas, guerreiras… Mas sabe o que isso significa na vida real? Mulheres sobrecarregadas e com a saúde mental abalada.

As mulheres que trabalham fora dedicam, em média, 9,6 horas por semana a mais que os homens ocupados aos afazeres domésticos e/ou cuidado de pessoas (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua 2022). E se nós estamos cuidando de tudo, a grande questão é: quando cuidaremos de nós?

Imponha limites aos excessos, pois sua saúde física e mental são fundamentais para realizar tudo o que deseja. Tenha um tempo só para você, pratique exercícios, se alimente adequadamente, faça check-ups médicos, tenha um hobby, esteja com quem você ama, curta dias off… Mas não deixe para fazer isso só quando a situação apertar, inclua na sua rotina!

O conselho de ouro é: CORRA ATRÁS DOS SEUS PLANOS, MAS NÃO SE DEIXE PARA TRÁS!

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