Como nos dias de hoje, com tanta liberdade sexual isso ainda acontece? Pois é, comigo foi bem assim. Fiquei mais de um ano sem transar.
Não sei explicar o por que, se foi baixa auto-estima ou muita expectativa, ou ainda se ninguém de interessante apareceu. Um pouco de tudo talvez. Sinceramente, não tenho mais paciência com caras sem assunto, vazios, que só pensam em sexo. Se um homem não consegue pelo menos bater um papo, para mim não dá. Não estou dizendo que sou contra “one night stand”, pois não sou, mas uma boa conversa, aquele flerte gostoso, a demonstração de interesse é algo fundamental.
E depois de tanto na seca, mas ao mesmo tempo tranquila, pois quando um não quer dois não brigam, já diria o ditado, apareceu um homem interessante. O nome dele é Rodrigo, loiro, alto, grandão, daqueles com as costas bem largas (do jeito que eu gosto), e muito simpático.
Estávamos eu e duas amigas num bar, curtindo uma banda bem legal que só tocava música dos anos 80 e do nada ele apareceu. O Rodrigo conhecia uma de minhas amigas e aí já puxou papo e foi se apresentando, daqueles bem enturmados. Ele e a minha amiga jogavam vôlei juntos há muito tempo atrás, então já começou a rolar aqueles papos “lembra de fulano?”, e por aí foi. Enquanto isso, eu fiquei conversando com a outra amiga, e percebi que ele começou a me olhar. Não passou cinco minutos, ele já estava do meu lado puxando papo. E é nessa hora que você percebe se o cara tem alguns neurônios. Ele percebeu que eu também gostava de vôlei, viu que eu estava cantando as músicas da banda e já emendou outro assunto sobre isso. Ou seja, tivemos uma conversa muito agradável. Quando isso acontece, a atração fica diferente. Eu pelo menos me sinto mais atraída por homens assim.
Mal eu sabia que a noite estava apenas começando. Depois de muito papo e boas risadas, fomos embora e ele me acompanhou até meu carro. A essa altura, minhas amigas já tinham sumido. Eis que Rodrigo, me puxa e me beija ali mesmo no meio da rua. A pegada foi tão boa que já fiquei com minhas pernas mole. Ficamos nesse amasso uns dez minutos e aí ele disse que ia pegar o carro dele. Então, muito gentilmente eu disse que o levaria até lá. Entramos no carro e os amassos continuaram e cada vez mais quentes. Ele começou a beijar meu pescoço e passava sua mão em todo meu corpo. Parecia um homem polvo, como diria uma amiga minha.
Mesmo no clima “caliente”, tentei ser racional e pensei: “se eu for pra cama com ele, a probabilidade de isso não acontecer de novo é grande, afinal acabei de conhece-lo”, ou “posso simplesmente saciar a minha vontade de transar e não pensar no depois”. Escolhi a última opção. Fazia muito tempo que eu não sentia aquele fervor, uma pessoa me querendo de verdade. Apesar de parecer muita “biscatice” da minha parte, achei que tomei uma decisão de macho. Os homens não são mais desgarrados de sentimento? Pois foi o que fiz.
No caminho indo para o carro dele, ele continuava me fazendo muito carinho, e eu fiquei bem fácil. Nisso, ele sugeriu: “Vamos pra um motel? Estou muito afim de fica