1 – Febre amarela e o CIVP
É bom se informar sobre as exigências dos países com relação à saúde é pré-requisito dos viajantes. Neste momento de cuidados em relação à febre amarela, o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) merece ainda mais atenção. Não ter o documento, que confirma a vacinação contra esta e outras doenças, pode impedir que brasileiros pisem em território estrangeiro. Cada país tem suas restrições específicas e o ideal é que o viajante consulte o site da Anvisa, onde elas estão listadas. É bom ficar atento, pois, com o recente surto, países que antes não exigiam o documento passaram a pedir, como Paraguai, Panamá, Nicarágua, Venezuela, Costa Rica, Equador e Cuba. Para emitir o certificado, é necessário agendar um horário no órgão e levar carteira de vacinação e um documento de identificação. Ainda, é bom lembrar que a OMS (Organização Mundial de Saúde) obriga que se tome a dose única integral da vacina, não a fracionada, e que o efeito passa a valer depois de 10 dias.
2 – É melhor prevenir a remediar
Fica doente ou sofrer algum acidente são coisas que podem acontecer em qualquer lugar, mas quando se está fora do país é mais complicado lidar com as dificuldades burocráticas e financeiras. Uma boa saída é fazer um seguro viagem, que pode cobrir desde assistência médica hospitalar até indenização em caso de bagagem extraviada. “Muitas pessoas só se dão conta de quão importante é ter um seguro quando se deparam com situações em que estão desamparadas em um país estranho, sem conhecimento das regras locais, ou quando ficam cientes da conta em caso de enfermidades e acidentes”, afirma Ronam Fonseca, do site Assistente de Viagem. O preço do serviço – que engloba também seguro de vida, repatriação, assistência odontológica e farmácia – varia conforme os limites de coberturas, com um valor médio de US$ 3,20 (R$ 10,24) por dia de viagem.
“Contratar um seguro viagem tem um preço insignificante perto dos gastos com assistência hospitalar em países estrangeiros, que, muitas vezes, não oferecem serviço de saúde público para os turistas. É uma boa escolha a ser fazer para não atrapalhar a viagem”, recomenda Ronam.
Para quem possui restrições na alimentação – celíacos, diabéticos, intolerantes a lactose, alérgicos a algum ingrediente –, vale fazer uma pesquisa sobre a culinária local do destino e já anotar quais opções de restaurantes se encaixam às especificidades. Dessa forma, evita-se surpresas ou o desespero na hora da fome e contribui-se para um melhor desfrute do circuito gastronômico local. Também vale se atentar à procedência dos produtos, para evitar mal-estares ou até contrair doenças. Beber sempre água e líquidos engarrafados, evitar consumir comida de ambulantes, preferir alimentos bem cozinhados e evitar molhos são alguns cuidados básicos para todo viajante.